'“South America America Meridionale”, Vincenzo Maria Coronelli 0 01/01/1690 Wildcard SSL Certificates
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“South America America Meridionale”, Vincenzo Maria Coronelli
      Atualizado em 25/02/2025 04:46:51

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Filipe de Guillen era um curioso de geologia, explorador de terrenos auríferos e de pedras preciosas. Em 1560 tomou parte na entrada de Vasco Rodrigues Caldas, determinada por Mem de Sá, para pesquisa de minas de ouro e a propósito escreve ele uma carta, datada de Porto Seguro, 12 de março de 1561, dirigida à rainha D. Catarina, na qual conta que a expedição tinha mais de cem homens e estava muito bem aparelhada e que depois de entrar terra dentro mais de sessenta léguas, chegaram às tabas do gentio tupinaé, que disfarçadamente os recebeu bem, mas inopinadamente os atacou à traição, matando muitos, desbaratando a expedição e obrigando o restante a desandar a viagem, tornando a povoado. Também a este Filipe de Guillen atribuímos a difusão da lenda da Sabaráboçú, não somente no Brasil, como no próprio reino, de onde vieram muitos colonos com mira de descobri-lá. A carta onde deu notícia dessa maravilha foi escrita a El-Rei, da cidade de Salvador, a 20 de julho de 1550. Nela existe o trecho seguinte: - "Sucedeu agora, que este março passado, vieram a Porto Seguro nativos que vivem junto a um grande rio, além do qual dizem que está uma serra junto dele que resplandece muito e que é muito amarela, da qual serra vão ter ao dito rio pedras da mesma cor, a que nós chamamos pedaços de ouro, que dela caem, e os nativos, quando vão à guerra, pela banda de aquém, apanham do dito rio os ditos pedaços, de que dizem que fazem gamelas para nelas darem de comer aos porcos, que para si não ousam fazer coisa alguma, porque dizem que aquele metal endoeçe, pela qual razão não ousam passar a ela e dizem que é muito temerosa por causa do seu resplandor e chamam-lhe Sol da Terra".

O Sol da Terra ou Serra Resplandescente, segundo a grafia de Teodoro Sampaio, seria no tupi-guarani - Ita-berá-guaçu, literalmente, Pedra-Brilhante-Grande. Já encontramos a grafia - Subrá-boçú ou Coisa-Felpuda. Esta serra ficou conhecida na Europa desde a publicação da obra de Piso e Marcgrave, em 1648 e no mapa de Coroneli, desenhado em 1688, figura com o nome de Sarabaçu, em posição proximamente da serra da Canastra.

O fato é que esta fantasia se pode enfeixar entre os mitos genéricos da conquista americana, pois os guaranis haviam criado uma Mbaé-Berá-Guaçu, literalmente,Coisa-Brilhante-Grande, no interior desconhecido das terras platinas. [“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”, 1954. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953). Página 188]



"Planisfério de Cantino"
Data: 01/01/1502
Créditos/Fonte: Biblioteca Estense, Modena, Itália
Um dos primeiros mapas ainda existentes mostrando o território do Brasil. A linha do Tratado de Tordesilhas também está representada


ID: 2949



 Fontes (2)

 1° fonte/1924   

“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
Data: 1924

“E quanta coisa mais fantasiosa neste mapa de Vicenzo Coronelli! No centro do Estado do Paraná coloca um grande lago de onde sae o rio Laribagiha (...)” (“História Geral das Bandeiras Paulistas”, 1924. Afonso Taunay. Página 241)


 2° fonte/1952   

Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9
Data: 1952

Como atribuir tanta importância a este nome Gaibug, quando Coronelli faz nascer o São Francisco ou Parapitinga (?) na serra da Gualembaga, atravessar o grande lago de Parapitinga, recebendo como afluentes o Guabiole cujo tributário principal é o Inaya, o Lacarchug, o Parachai e o Gretacaig! Eis uns nomes bárbaros, dificílimos de identificação com qualquer dos topônimos da bacia de São Francisco. E quanta coisa mais fantasiosa existe neste de Coronelli! No centro do Estado do Paraná coloca um grande lago de onde sabe o rio Latibagiha (provavelmente o nosso Tibagy) afluente do Paranápanema. Não se menciona a existência de São Paulo, o perfil do nosso litoral está erradíssimo e assim por diante. [Páginas 723 e 724 do pdf]



[22681] “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
01/01/1924

[27095] Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9
01/01/1952

30 de setembro de 1927, sexta-feiraID: 28218
Aldeia de Los angeles
Atualizado em 25/02/2025 04:47:09
•  Fontes (2)
  


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  Martinho Lutero
1483-1546

A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.



Data: 18/04/1521
Fonte: Lutero



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