'“História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) 0 01/01/1978 Please click to see profile.
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“História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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HISTÓRIA GERAL DA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA lado, nenhum argumento sério. E que os dados referidos em sua carta, ele os apurara, de fato, no curso da expedição que saíra da Espanha sob o comando de Hojeda, indica-o a circunstância de este capitão, nas célebres Probanzas de 1513, citar expressamente o nome de “Emerigo Vespuche”, ao lado de Juan de la Cosa, entre os pilotos que consigo levara. Seja como foi; é só à custa de tateios, aproximações A expedição de Cabral . _ , . , , . .

e exclusões que se podem retirar dados plausíveis de textos tão intrincados ou equívocos. E esse é o caso da generalidade dos documentos existentes acerca dos verdadeiros ou falsos precursores do descobrimento do Brasil por Pedro Álvares, o mesmo não se dirá da expedição deste último, que nos é conhecida com grande abundância de pormenores. Sabe-se, com certeza, que ele aportou em algum lugar da costa brasileira no dia 22 de abril de 1500 e pode-se, com precisão quase absoluta, dizer qual foi o lugar. O fato de a Igreja celebrar no dia 3 de maio a “invenção da Santa Cruz” levou alguns autores a associar erradamente a essa a data do descobrimento de Santa Cruz de D. Manuel. O engano principia a surgir nas páginas de Gaspar Correia, ainda no século XVI, e nele se funda, após a Independência, a escolha do 3 de maio para a abertura da nossa primeira Assembléia Constituinte. Manteve-se longamente o erro, desde então, de sorte que chegou a haver, para o descobrimento do Brasil, uma espécie de data convencional, diferente da outra, rigorosamente histórica, o 22 de abril.

Quanto a esse último ponto, conhece-se pelo menos um documento insofismável, que é a carta, já lembrada, de Pero Vaz de Caminha, o mais valioso, incomparavelmente, dos depoimentos que nos ficaram de testemunhas diretas do Descobrimento. Não se pode afirmar, e nem negar, que, destinado a escrivão da feitoria de Calecute, na índia, já exercesse seu autor cargo idêntico na frota. De qualquer modo, seu depoimento, longe de constituir um relatório seco e burocrático, é a animada descrição do primeiro contato entre o europeu e a terra incógnita. Ao longo de vinte e sete páginas do venerando texto surpreende-se, num flagrante vivaz e colorido, a visão inaugural da terra do Brasil.

Para começar, os marinheiros quinhentistas apresentam-se, aqui, em sua quotidiana simplicidade: homens de carne e osso, não estátuas de bronze ou mármore. Um deles, Diogo Dias, irmão de Bartolomeu, surge lado a lado com os Tupiniquins do Porto Seguro, procurando bailar ao jeito deles e ao som de uma gaita. Por ser homem “gracioso e de prazer”, torna-se serviçal aos navegantes, atenuando ou dissipando a natural esquivança do gentio. E não é, o seu, um caso isolado.

O próprio Pedro Álvares surge aqui e ali, junto aos moradores da terra, folgando entre eles. Só em dada ocasião parece contrair a fisionomia. E quando um índio velho, tendo tirado do próprio beiço o tembetá de pedra verde, insiste em metê-lo na boca do capitão.

Esse primeiro encontro das duas raças é o mais cordial que se poderia esperar. O europeu apresenta-se certamente cauteloso, fugindo a fazer o menor gesto que possa interpretar-se como provocação. O índio, de sua parte, mostra-se acolhedor, embora com algumas reticências e reservas - as mesmas reservas que jamais deixará de manter, através dos séculos, em face do branco invasor.

É a atitude normal em tantos povos primitivos, de quem vê, continuamente, no estrangeiro, um eventual inimigo. Desconfiados, inconstantes, dissimulados... — não são outras as expressões que os próprios catequistas hão de utilizar depois para a descrição do gentio da terra. Essa volubilidade não escaparia ao nosso mais antigo cronista.

Levados para bordo da capitânia, onde são mimados e acolhidos com presentes, os Tupiniquins que tiveram esse privilégio não dão mais sinal de si, uma vez trazidos a terra. Outros escondem-se assustados, à presença de um branco, mesmo quando, momentos antes, pareciam confiantes e expansivos. Nisso não se mostram diferentes dos pardais diante de uma armadilha, declara-o Caminha. E nota ainda, a propósito, que ninguém ousava falar-lhe de rijo para que não se esquivassem ainda mais.

Apesar de tudo, não haveria nenhum obstáculo insuperável à sua conversão e domesticação: “... essa gente”, escreve, “é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhe queiram dar”. O Padre Manuel da Nóbrega, cinqüenta anos mais tarde, dirá a mesma coisa em outras palavras, comparando os índios ao papel branco, onde tudo se pode escrever.

O espírito de imitação, que tantas vezes tem sido apresentado como traço de caráter comum a todos os nossos índios, também transparece com nitidez dessa descrição da segunda missa no Brasil:

“E quando veio ao Evangelho, que erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim até acabado; e então tomaram a assentar como nós. E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim todos, como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados, que certifico a Vossa Alteza nos fez muita devoção.”

Uma página, entre todas as da carta, merece particularmente ser guardada. E aquela onde se pinta a cena da apresentação de dois índios a Cabral, a bordo de um navio da frota. O diálogo dos gestos, que nesse [Páginas 59 e 60]

60 HISTÓRIA GERAL DA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA momento se trava é admiravelmente instrutivo e. melhor do que muitas páginas de erudita interpretação psicológica ou etnológica, pode revelar a posição respectiva das duas raças que se defrontavam quando estava para começar a ocupação da terra.

Não é para desprezar, além disso, o conhecido testemunho do inglês John Whithall, ou João Leitão, como era conhecido, morador em Santos e ligado à gente principal do lugar (pois estava para casar-se com uma filha de José Adorno), sobre minas descobertas, não só por Brás Cubas como por Jerônimo Leitão, as quais só esperavam a vinda de mineiros práticos para ganhar incremento sua exploração.

O depoimento, que traz a data de 1578 e consta de carta dirigida a um Richard Staper e divulgada por Hakluyt, fala não só em ouro, que sem dúvida existia em várias partes da capitania, mas ainda em prata, objeto constante de tantas buscas e tão malsucedidas.

Só isto, além do que se sabe dos muitos veredictos ilusórios de mineiros e ensaiadores, permite alguma suspeita sobre a autenticidade do ouro manifestado na capitania até aquela época. Do próprio Luís Martins, tido como mineiro prático, e de seu tirocínio no mister, pouco ou nada se conhece.

A carta de 7 de setembro de 1559, por onde é mandado às partes do Brasil, declara, sem maior qualificação, que vinha a “ver os metais que se diz que nelas há”. Venceria quarenta mil-réis por ano, enquanto no dito negócio entendesse e houvesse por bem e não se mandasse o contrário. A julgar pelo resultado aparente de sua ida ao sertão, de onde levou e apresentou à Câmara de Santos três marcos de dobra e seis grãos de ouro, deu boa conta, e bem depressa, da incumbência. Na mesma oportunidade pede embarcação para mandar à Bahia as amostras alcançadas. Quem as mandará é Brás Cubas, que mais tarde se dá por descobridor de ouro e metais. E no mesmo ano de 1562 vai aparecer Luís Martins em São Paulo, como procurador do Conselho. Ligado, desde então, a esse e a outros car- gos municipais, não mais aparece, em documentos conhecidos, entre os que cuidam da exploração das minas, como se já não entendesse no dito negócio, para usar das palavras da carta de nomeação.

Nada impede, porém, que ele ou alguns dos práticos em minas, já esperados em 1578, tivessem dado princípio a explorações de ouro de lavagem que parecem positivar-se mais para fins do século. O nome de Afonso Sardinha - o pai e o filho homônimo - anda quase invariavelmente associado a essas tentativas, iniciadas, segundo diferentes versões, entre 1590 e 1597. Propostas por autores que se serviram de fontes hoje desaparecidas ou não nomeadas, essas datas já se têm prestado à crítica.

Basta-nos lembrar, em abono de tais dúvidas, que no testamento publicado de Sardinha (o velho), que o fez em 1592, não há os indícios de seus achados de ouro, que se deveriam esperar, se anteriores àquele ano. [História Da Civilização Brasileira, 1978. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982). Páginas 276 e 277]



Sergio Buarque de Holanda
Data: 02/05/2024
02/05/2024


ID: 13930


Registros mencionados

22 de abril de 1500, domingo
O “Descobrimento” do Brasil
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (30)

• Imagens (3)

• Pessoas (6): Bartolomeu Marchionni ; Gaspar da Gama, (56 anos); João Eme ; Nicolau Coelho (40 anos); Pedro Álvares Cabral (33 anos); Pero Vaz de Caminha (1450-1500)

• Temas (29): Aimorés; Amazônia; Caetés; Canibalismo; Carijós/Guaranis; Descobrimento do Brazil; Deus; Dinheiro$; Graus; Guaiatacás; Habitantes; Curiosidades; Incas; Medicina e médicos; Nheengatu; Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo; Odontologia; Ouro; Peru; Potiguaras; Prata; Tamoios; Tapuias; Temiminós; Tupi-Guarani; Tupinambás; Tupiniquim; Tupis; Vila Helena

• Cidades (3): Cananéia/SP; Iguape/SP; Rio de Janeiro/RJ

23 de abril de 1500, segunda-feira
Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (10)

• Pessoas (5): Apóstolo Tomé Judas Dídimo ; Garcia de Lemos ; Gaspar da Gama, (56 anos); Nicolau Coelho (40 anos); Pedro Álvares Cabral (33 anos)

• Temas (1): Judaísmo

• Cidades (2): Itamaraju/BA; Sorocaba/SP

1 de maio de 1500, terça-feira
Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (20)

• Imagens (2)

• Pessoas (7): Arthur Virmond de Lacerda ; Bacharel de Cananéa ; Francisca Ramalho ; João Eme ; Manuel I, o Afortunado (31 anos); Nicolau Coelho (40 anos); Pero Vaz de Caminha (1450-1500)

• Temas (17): Astronomia; Curiosidades; Degredados; Descobrimento do Brazil; Gentios; Geografia e Mapas; Grunstein (pedra verde); Léguas; Medicina e médicos; Metalurgia e siderurgia; Música; O Sol; Odontologia; Ouro; Tupiniquim; Vinho; Ybitirembá

• Cidades (1): São Paulo/SP

1578
Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba”
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (31)

• Pessoas (11): Afonso Sardinha, o Velho (47 anos); Brás Cubas (71 anos); Clemente Álvares (9 anos); Domingos Luís Grou (78 anos); Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878); Francisco Leopoldo de Aguirre (1852-1890); Heliodoro Eobanos ; Jerônimo Leitão ; John Whithal (João Leitão) ; Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919); Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855)

• Temas (26): Apoteroby (Pirajibú); Bairro Itavuvu; Bituruna, vuturuna; Buraco de Prata; Cajurú; Caminho do Peabiru; Caminhos/Estradas até Ibiúna; Estradas antigas; Fazenda Ipanema; Fortes/Fortalezas; Itapeva (Serra de São Francisco); Lagoa Dourada; Léguas; Montanha Sagrada DO Araçoiaba; Morpion; Nheengatu; Ouro; Peru; Pirapitinguí; Prata; Rio Cubatão; Rio Sorocaba; Rio Ypanema; Saboó; Serra de Ibituruna; Serra de Jaraguá

• Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP; Carapicuiba/SP; Ivaiporã/PR; Paranaguá/PR; Santos/SP; Sorocaba/SP

1649
Notícias bem documentadas informam que barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (5)

• Pessoas (4): Ébano Pereira ; Gabriel de Lara (f.1694); Pedro de Sousa Pereira (6 anos); Duarte Correia Vasqueanes

• Temas (7): Casas de Fundição; Metalurgia e siderurgia; O Sol; Ouro; Rio Cubatão (Nhundiaquara); Rio do Pinto; Rio Marumby

• Cidades (2): Paranaguá/PR; São Paulo/SP

abril de 1679
Rodrigo Castelo Branco chega as minas de Paranaguá*
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (3)

• Cidades (1): \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c2533\c2533.txt

O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros? Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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