ORDEM (CÓPIA DA) DA JUNTA (DA ADMINISTRAÇÃO E ARRECADAÇÃO) DA FAZENDA REAL NA QUAL SE DIZ QUE, EM VISTA DAS REPRESENTAÇÕES FEITAS NAQUELA JUNTA PELO ESCRIVÃO JOÃO VICENTE DA FONSECA, PELO PROCURADOR DA COROA E FAZENDA, MIGUEL (CARLOS) AIRES DE CARVALHO E PELO TESOUREIRO GERAL FRANCISCO XAVIER DOS SANTOS, SE DETERMINA CONTINUAR A PAGAR-SE OS SOLDOS, NA FORMA HABITUAL, AO SARGENTO-MOR ENGENHEIRO E AO OUVIDOR CAETANO LUÍS DE BARROS MONTEIRO, COMO AUDITOR, INCLUINDO-SE NOS PAGAMENTOS DAS TROPAS. TAMBÉM CONTINUARÃO A PAGAR-SE OS ORDENADOS ADIANTADOS, A TODOS OS MINISTROS DAQUELA CAPITANIA E SE LAVRARÁ ASSENTO AO ESCRIVÃO DEPUTADO, JOÃO VICENTE DA FONSECA COM O ORDENADO DE SEISCENTOS MIL RÉIS, DESCONTANDO-SE-LHE O QUE NO REAL ERÁRIO RECEBE POR SEU PROCURADOR, E AOS DOIS ESCRITURÁRIOS, ANTÔNIO BERNARDINO DE SENA E ANTÔNIO MANUEL FERNANDES DA SILVA COM O ORDENADO DE DUZENTOS MIL RÉIS ANUAIS PARA CADA UM.
Nós temos a pretensão que temos artistas, porque temos Portinari, porque temos Vila- Lobos, ou temos Beethoven. Então isso nos da aparência, o orgulho de que nós temos arte. Nós não temos arte porra nenhuma. Porque tanto Picasso quanto Beethoven pertencem a grupos muito pequenos. Bom, até que agora 1977) os instrumentos de massa estão permitindo que mais outras pessoas se comuniquem com isso. Mas é tudo um código complicado para que um popular chegue a entender isso. Na maior parte das vezes não chega. Ninguém chega a entender.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*
