'A construção política do território centro-sul da América portuguesa (1668-1777), 2013. Maria de Fátima Gouvêa e Maria Fernanda Bicalho 0 01/01/2013 Wildcard SSL Certificates
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A construção política do território centro-sul da América portuguesa (1668-1777), 2013. Maria de Fátima Gouvêa e Maria Fernanda Bicalho
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


A partir do estabelecimento do Rio Grande - assim como da importância da ilha de Santa Catarina como escala para a defesa da Colônia - a indefinição de atribuições acerca de a qual dos governos - Rio ou de São Paulo - deviam ficar subordinados os novos territórios, apresentava-se como um problema latente. Gomes Freire escrevia à Corte em 1737 dizia que "a parte da Capitania de São Paulo que borda a marinha e Costa do Sul está tão falta de interesses que vivem em grande pobreza a maior parte dos seus moradores (...) que reconheci em esta guerra quanto será conveniente esteja debaixo de um só mando toda a marinha até a Colônia".

(...) No que diz respeito ao Rio Grande, Cristóvão Pereira de Abreu, homem de negócios da Colônia, comerciante de couros, abriria, em 1732, o caminho terrestre ligando o Rio Grande a Curitiba, Sorocaba e a região das Minas. Heloísa Bellotto afirma que, pelos anos de 1730, Cristóvão Pereira de Abreu começou a trazer não só murares, como também cavalos arrebanhados na Prata pela rota do Viamão.

Após 1750, a rota mais comum era o caminho aberto entre Rio Grande e São Paulo, que passava por Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, Campos de Vacaria, Lages, Campos Gerais, Itararé e Sorocaba. Antes, porém, de acordo com a mesma autoria, eram utilizados caminhos parciais, como a Estrada do Convento, aberta em 1727. Tropas saíam de Viamão em setembro ou outubro e chegavam a Sorocaba em janeiro, fevereiro ou março. Pagavam no registro de Curitiba direitos que tinham sido estabelecidos em 1747, e arrematados por meio de contratos, na Corte, a partie de 1752. [A construção política do território centro-sul da América portuguesa (1668-1777), 2013. Maria de Fátima Gouvêa e Maria Fernanda Bicalho. Página 35]


Registros mencionados

1730
Cristovao
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (1)

• Imagens (1)

• Pessoas (1): Cristovão Pereira de Abreu (52 anos)

• Temas (3): Cavalos; Estradas antigas; Tropeiros

• Cidades (2): Sorocaba/SP; Viamão/RS

1737
Bobadela
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (1)

• Pessoas (1): António Gomes Freire de Andrade (52 anos)

• Temas (2): Capitania de São Paulo; Capitania do Rio de Janeiro

• Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ; São Paulo/SP; Sorocaba/SP

1747
Registro de Curitiba foi estabelecido
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (1)

• Imagens (1)

• Temas (3): Estradas antigas; Registro de Animais; Tropeiros

• Cidades (1): Curitiba/PR

1752
Cristóvão Pereira de Abreu levou para o sul alguns aventureiros sorocabanos
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (3)

• Pessoas (1): Cristovão Pereira de Abreu (74 anos)

• Temas (2): Registro de Animais; Tropeiros

• Cidades (1): Sorocaba/SP

Relacionamentos

António Gomes Freire de Andrade (67 anos)
  Registros (39)
  Familiares (0)
Cristovão Pereira de Abreu (74 anos)
  Registros (0)
  Familiares (0)
Estradas antigas
Registro de Animais
Tropeiros
Curitiba/PR
Itararé/SP
Lisboa/POR
  Registros (291)
Araranguá/PR
São Paulo/SP
  Registros (3931)
Sorocaba/SP
  Registros (11544)
Viamão/RS
  Registros (22)

O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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