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   26 de fevereiro de 1833, terça-feira
Divisas
      Atualizado em 25/02/2025 04:46:37

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Boletim, vol. 13, 1954. Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo, Secretaria de Educação
Data: 1954
A vista das informações sobre a divisa da nova Vila de São Roque dadas pelas Comissões, que para este efeito se nomearam, somos de parecer, que a dita divisão seja pela maneira seguinte: Com o termo da Cidade dividirá por uma linha reta desde o sítio do falecido Sargento mór Novaes, distrito da Freguesia da Cutia, até a estrada, que da mesma Freguesia vai para São Roque no lugar em que principiou a que vai para a Freguesia de Una continuando para esta até o rio Sorocamirim, e seguindo por este acima até a Serra da Marinha, e continuará pelo cume da dita Serra até confrontar com os últimos moradores da Freguesia de Una, dividindo com Sorocaba a rumo daquele ponto a procurar a Serra denominada São Francisco onde encontra com o Rio Pirajebú, pelo qual seguirá até encontrar a denominada do gado, continuando por esta que servirá de limite com Itú, até o passo do ribeirão da Mombassa na mesma Estrada, seguindo por este abaixo até onde faz barra com o nome de Aputerebu no Thieté, e por este acima até onde faz barra o ribeirão, que vai passar por de traz, e contíguo a Capela da Piedade, cujo ribeirão servirá de limite com Parnahiba até suas vertentes, e destas para rumo reto a sair na Estrada do Paiol, que vem de Itú para esta Cidade, seguindo por ela até o Lageado, que fica de fronte a Casa do Tenente José Maria de Oliveira César, e deste lugar rumo direito a procurar a casa já mencionada do falecido Sargento-mór Novaes. São Paulo, 26 de fevereiro de 1833. José Manoel de França, Manoel Innocencio de Vasconcellos.

Levantou-se a Sessão ás duas hoas da tarde.
Rafael Tobias de Aguiar
Diogo Antonio Feijó
Francisco Alz. Ferreira do Amaral
Manoel Innocencio de Vasconcellos
José Manoel da Silva
José Manoel de França [Página 788 do pdf]


[27768] Boletim, vol. 13, 1954. Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo, Secretaria de Educação
01/01/1954

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O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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