“História da Historiografia” (Revista Eletrônica Quadrimensal), 08.04.2012
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Sistematicamente, Frei Gaspar desconstruiu não apenas os textos de historiadores que invocam um conjunto de imagens históricas e pessoais para São Paulo, mas também essas outras experiências pela América que são diferentes das suas, em que as interpretações do passado, não tinham comprovação e eram portanto, mais ficção que realidade pela ausência de analise documental.
É uma contestação bem dirigida que refuta a versão estrangeira e degradante. O frei historiador insiste em mostrar os erros interpretativos; as falsidades nas colocações de Vaissete e Charlevoix eram, na maioria das vezes, "fúteis e ridículas".
Ao analisar os escritos de Vaissete, constata uma série de enganos. A começar a extensão da capitania e o uso errôneo do sistema de medidas em léguas francesas, com o qual previa uma menor dimensão daquela capitania, cuja diferença era de 22 léguas. Mesmo aquelas referências amplamente empregadas por Vaissete como "capitania d´El-Rey" não tinham sentido.
Segundo Frei Gaspar, aquele autor se esquecera de mencionar a invasão das "missões e povoações castelhanas no sertão brasileiro", e, o que é pior, as referências aos recursos minerais e hídricos também passa pelo seu crivo; restou-lhe afirmar que Vaissete se enganou em dizer que havia minas de prata produtivas em Biraçoiaba (Sorocaba, em 1599, pois tais recursos explorados não foram expressivos. [Página 63]
Eu sempre acreditei em números. Em equações. E na lógica que leva a razão. Mas depois de uma vida em tal busca eu pergunto: O que é mesmo a lógica? Quem decide o que é racional? Tal busca me levou através da física, da metafísica, do delírio, e de volta. E então eu fiz a descoberta mais importante da minha carreira. A descoberta mais importante da minha vida: É somente nas misteriosas equações do amor, que alguma lógica real pode ser encontrada. Eu só estou aqui essa noite por sua causa. Você é razão pela qual existo. Você é toda minha razão.
Data: 01/12/1994 Fonte: Discurso de John Forbes Nash Jr. (1928-2015) ao receber o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel*