Caifás: quem foi e qual a sua relação com Jesus na bíblia? segredosdomundo.r7.com
Atualizado em 25/02/2025 04:47:07
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Anás e Caifás são os dois sumo sacerdotes mencionados durante a vinda de Jesus. Desse modo, Caifás era genro de Anás, que já havia sido o sumo sacerdote. Caifás profetizou que era necessário que Jesus morresse pela nação.Assim, quando Jesus foi preso, o levaram primeiro a Anás, depois a Caifás. Caifás acusou Jesus de blasfêmia e o enviou a Pôncio Pilatos. Após a morte e ressurreição de Jesus, Caifás perseguiu os discípulos de Jesus.
Acredita-se, que os ossos de Caifás foram descobertos em Jerusalém em novembro de 1990. Com efeito, este seria o primeiro vestígio físico já descoberto de uma pessoa mencionada nas Escrituras. Leia mais sobre ele a seguir.
Qual a relação de Caifás com Jesus?
Uma vez preso, todos os Evangelhos afirmam que o sumo sacerdote interrogou Jesus. Dois dos Evangelhos (Mateus e João) mencionam o nome do sumo sacerdote – Caifás. Graças ao historiador judeu Flávio Josefo, sabemos que seu nome completo era José Caifás, e que ele ocupou o cargo de sumo sacerdote entre 18 e 36 d.C.
Mas existem sítios arqueológicos relacionados a Caifás e onde ele questionou Jesus? A tradição católica argumenta que a propriedade de Caifás ficava nas encostas orientais do Monte Sião, em uma área conhecida como “Petrus in Gallicantu’ (cuja tradução do latim significa “Pedro do Galo Silvestre”).Quem visita o local tem acesso a um conjunto de cavernas subterrâneas, uma das quais é indiscutivelmente o fosso onde Jesus esteve enquanto Caifás o interrogava.
Descoberto em 1888, o fosso tem 11 cruzes gravadas nas paredes. Impelido pela aparência de masmorra, parece que os primeiros cristãos identificaram a caverna como o local da prisão de Jesus.No entanto, do ponto de vista arqueológico, essa “prisão” parece realmente ser um banho ritual judaico do primeiro século (miqveh), que mais tarde foi aprofundado e se transformou em uma caverna.
As outras descobertas do local indicam que o proprietário era rico, mas não há evidências conclusivas para sugerir que ele era um sumo sacerdote, nem que o fosso foi usado para deter alguém.A Igreja Armênia inacabada
Além disso, fontes bizantinas descrevem a casa de Caifás como sendo em outro lugar. Supostamente, fica no topo do Monte Sião, perto da Igreja Hagia Zion, cujos restos mortais foram descobertos durante a construção da Abadia da Dormição. Restos de uma rica área residencial foram recuperados perto da antiga Igreja Hagia Zion na década de 1970, na propriedade da Igreja Armênia.Infelizmente, eles não apresentaram nenhum achado que sugerisse que essa era necessariamente a propriedade do sumo sacerdote Caifás. No entanto, a Igreja Armênia a santificou como tal e fez planos para construir um grande templo no lugar. Todavia, a construção não foi feita até hoje.Ademais, no bairro armênio, os armênios santificaram outro local como a casa de Anás, o sogro de Caifás.
Além dessas descobertas, em 2007, uma nova área foi encontrada por uma expedição arqueológica. Essas escavações revelaram, entre outros elementos antigos, vestígios de uma rica propriedade.Os arqueólogos afirmam que embora não tenham achado provas para tal possibilidade, as evidências circunstanciais são a favor do entendimento de que o local pertencia a Caifás.Ossos de Caifás
Voltando um pouco no tempo, houve uma descoberta arqueológica empolgante em novembro de 1990. Trabalhadores que construíam um parque aquático ao sul da Cidade Velha de Jerusalém acidentalmente descobriram uma caverna funerária. Na caverna havia uma dúzia de baús de calcário que continham ossos.
Esses tipos de baús, conhecidos como ossários, foram usados principalmente no primeiro século d.C. Um dos baús tinha a palavra “José, filho de Caifás” entalhada. Com efeito, os ossos eram de um homem que morreu com aproximadamente 60 anos de idade.Por causa da suntuosa decoração da arca funerária, há uma grande probabilidade de que esses fossem os ossos do sumo sacerdote Caifás – aquele que acusou Jesus de blasfêmia. Aliás, este seria o primeiro vestígio físico já descoberto de uma pessoa descrita na Bíblia.Então, se você gostou desse artigo leia também: Nefertiti – Quem foi a rainha do Egito Antigo e curiosidadesFotos: JW, Medina Celita
“A história dos mapas e sua função social”, Anderson Moço e Fernanda Kalena. novaescola.org.br Data: 2011 Na época das grandes navegações e dos descobrimentos marítimos (entre os séculos 15 e 16), por exemplo, os cartógrafos estavam presentes em cada expedição realizada. Sua função não era exatamente ajudar na localização, mas registrar e tornar pública a descoberta de novos territórios. A cartografia nunca foi uma ciência neutra, que representa exatamente o espaço ou a realidade. Por trás de todo mapa, há um interesse (político, econômico, pessoal), um objetivo (ampliar o território, melhorar a área agrícola etc.) e um conceito (o direito sobre determinada região, o uso do solo etc.).
Dica da especialista
"Para mostrar que a simbologia dos mapas atuais é mais complexa que a dos antigos, peça que observem o relevo. Nos antigos, as elevações do solo eram representadas sem atenção à proporção, lembrando desenhos infantis. Hoje, usamos as cores hipsométricas: cada faixa de altitude é representada por um tom diferente, o que facilita a visualização do relevo e suas variações"
Elizete Buranello Perez, formadora da rede de Penápolis, a 438 quilômetros de São Paulo. Analisar as produções antigas e ver além do que foi desenhado Mudanças nos mapas Na Fundação Bradesco, em Caucaia, o professor Francisco Eudes Farias da Silva faz a comparação entre mapas antigos e atuais da mesma região com as turmas de 6º ano. Dessa forma, os alunos observam as mudanças que ocorreram na produção cartográfica e na própria área analisada. Os mapas do passado eram repletos de imperfeições, afinal, ainda não havia conhecimento que permitisse representar o espaço geográfico com exatidão. A linguagem era muito mais artística e menos técnica ou precisa - e essa é uma das possibilidades de discussão com os alunos. Por que eles traziam tantos ornamentos? O que se queria mostrar com isso? É por meio desse tipo de reflexão que a turma passa a entender as funções sociais dos mapas. Os antigos, que retratavam a América e o Brasil, eram produzidos na Europa. Por isso, outra possibilidade de abordagem é analisar o olhar estrangeiro presente nessas representações. É comum encontrar em mapas do Brasil da época do Descobrimento desenhos que reproduziam as espécies de plantas mais valorizadas. Explorar a simbologia de mapas antigos e atuais também é um recurso interessante.
"Hoje pintamos uma área de verde para representar uma mata. Antes se desenhavam árvores. Comparando e analisando exemplos como esses, o aluno entende a noção de legenda", diz Carla. Esse foi um dos objetivos do trabalho do professor Francisco Eudes Farias da Silva com seus alunos do 6º ano, na Fundação Bradesco, em Caucaia, região metropolitana de Fortaleza (veja a imagem).
Há três conceitos que sustentam a cartografia atual: a proporção, que permite o cálculo de distâncias entre diferentes pontos; a localização, que mostra a região exata que está sendo representada e em relação aos pontos cardeais; e a simbologia, presente nas legendas, que ajuda a identificar o tema e as informações dadas. A ausência desses recursos nos mapas mais antigos também pode ser fonte de discussão sobre sua importância atual.
[17381] Carta náutica das ilhas novamente descoberta na região da índia 19/11/1502 [28237] “A história dos mapas e sua função social”, Anderson Moço e Fernanda Kalena. novaescola.org.br 01/06/2011 [28236] O incrível mistério dos mapas antigos (quase) perfeitos, Marta Leite Ferreira, O Observador.pt 30/12/2015 [28238] Latitude e Longitude – Como medir, História, Relógio de Harrison e GPS, escolaeducacao.com.br 14/11/2018 [28240] Expansão marítima portuguesa possibilitou a Portugal criar um dos maiores impérios da história mundial, Tales Pinto Graduado em História, consultado em escolakids.uol.com.br 30/01/2023
O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.
Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?
Quantos ou quais eventos são necessários para uma História? Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.
Mary Del Priori, historiadora:
Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.
Lia Calabre, historiadora:
A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]
Quantos registros?
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.
Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.
Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.
Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.