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“Já podemos queimar livros?” Sagran Carvalho. Consultado em Café no Front, pingback.com/cafe-no-front
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CACIQUE TIBIRIÇÁ"Rei, fundador de São Paulo e pai dos Bandeirantes"Rei dos Guaianases, indígenas dos Campos de Piratininga, tornado-se ele a peça-chave da fundação de São Paulo e da colonização posterior dos bandeirantes paulistas nos sertões da América do Sul.Tibiriçá que quer dizer "maioral" ou "vigilante", habitava as terras de São Vicente e atual São Paulo com o náufrago João Ramalho, companheiro de sua filha Bartira. Na época da subida dos vicentinos que fundaram o que é hoje a cidade de São Paulo, havia um cacique em cada aldeia, porém, o que diferenciava os guaianases de outros índios das vizinhanças é que, acima dos caciques, havia um "cacique maior" (semelhante aos incas), nesse caso, era Tibiriçá o cacique rei.Tibiriçá tornou-se cristão e foi batizado pelos padres jesuítas José de Anchieta e Leonardo Nunes, ganhando o nome cristão de "Martim Afonso", em homenagem ao fundador de São Vicente "Martim Afonso de Sousa".Tornou-se aliado dos portugueses e grande amigo do náufrago João Ramalho (um dos patriarcas dos Bandeirantes) que se casou com a filha mais velha de Tibiriçá, na índia Bartira, esta que era uma espécie de princesa (princesa Isabel era seu nome católico) , pois era herdeira do trono de Tibiriçá. O seu casamento com João Ramalho (considerado o primeiro casamento entre um branco e uma Índia no Brasil) representa a continuidade da "monarquia" dos guaianases, e nessa união teve origem dos bandeirantes e povo paulista, e de toda a proto-cultura caipira, originado da união matrimonial e familiar entre os guaianases e os portugueses, daí nasce o povo paulista, chamada de "dinastia dos mamelucos".Em 1554, Tibiriçá uniu-se a Manuel da Nóbrega e José de Anchieta na fundação de São Paulo, estabelecendo seu povo na área onde hoje está instalado o Mosteiro de São Bento, no centro da capital.

Tibiriçá era irmão de Piquerobi e de Caiubi, índios que se salientes durante a colonização portuguesa em terras paulistas: o primeiro, como inimigo dos europeus; e o segundo, como grande aliado dos europeus. Tibiriçá teve muitos filhos com a sua mulher Potira, teve Ítalo, Ará, Pirijá, Aratá, Toruí, Bartira e Maria da Grã.

A atual rua de São Bento era, por esse motivo, chamada, primitivamente, Martim Afonso (nome em que fora batizado o cacique). Graças à sua influência e sabedoria, os jesuítas puderam agrupar as primeiras cabanas de neófitos nas proximidades do colégio. Tibiriçá deu aos jesuítas a maior prova de fidelidade no dia 9 de julho de 1562, quando, levantando a bandeira e uma espada de pau pintada e enfeitada de diversas cores, repeliu, com bravura os ataques inimigos à vila de São Paulo, efetuado pelos índios carijós chefiados por seu sobrinho (filho de Piquerobi) Jaguaranho, no ataque conhecido como o "Cerco de Piratininga". Durante o combate, Tibiriçá matou Piquerobi e Jaguaranho, garantindo assim a existência da cidade de São Paulo e a consequente existência de todos nós hoje.

Podemos chamar Tibiriçá, Bartira e João Ramalho de "patriarcas dos Bandeirantes", pois logo após João Ramalho casar-se com Bartira, fundou-se a "dinastia dos mamelucos" (os caboclos, filhos de índios com europeus) que, logo após, terá lugar de destaque nos desbravamentos dos sertões, tal dinastia ficou conhecida como "bandeiras", sendo eles os "bandeirantes" homens caboclos, índios e brancos, que viriam a desbravar mais de 60% do atual território brasileiro.Tibiriçá teve muitos descendentes, em 1580, Susana Dias, sua neta e o bisneto André Fernandes, fundou uma fazenda à beira do Rio Tietê, a oeste da vila de São Paulo, próximo à cachoeira denominada pelos indígenas de "Parnaíba": hoje, é a cidade de Santana de Parnaíba, que viria a ser o "Berço dos Bandeirantes". São muitos os descendentes de Tibiriçá no Brasil, através de suas filhas e seus descendentes bandeirantes, talvez seus descendentes estejam na casa dos milhões nos dias de hoje.Até mesmo a atual rainha Sílvia da Suécia é uma de seus inúmeros descendentes.Tibiriçá morreu em 25 de dezembro de 1562 e seus restos mortais estão guardados na cripta da Catedral da Sé no centro de São Paulo.Após sua morte José de Anchieta escreveu:e todo o mais povo dos portugueses; e pôs em suas mãos, digo, porque quase todos os ingredientes Comarca, que se recolheram comnosco, dependiam dele; e se quisesse consentir na maldade dos seus, como eles mal pensavam, pouco houvera de fazer em nos matar e comer. Creio que basta isso para dar a entendre a obrigação que temos de todos de o encomendar a Nosso Senhor. "- Carta XIV, pág. 181, "Cartas, Informações, Fragmentos Históricos e Sermões do Padre José de Anehieta, SJ; Cartas Jesuíticas III", 1933, Ed. Civilização Brasileira.Sendo assim, Tibiriçá, juntamente com sua filha Bartira, e seu esposo João Ramalho, são considerados os patriarcas dos paulistas e “fundadores da paulistanidade” e de toda região do Brasil que fora desbravada por seus filhos bandeirantes.Via Cultura Paulista.



Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII
Data: 01/01/2013
Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181


ID: 5979


Registros mencionados

9 de julho de 1562, segunda-feiraID: 23023
Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jag...
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A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.



Data: 18/04/1521
Fonte: Lutero



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