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   17 de abril de 2023, segunda-feira
Apostolado da Oração, consultado em aomej.org.br/historia
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Era o dia 3 de dezembro de 1844, na pequena cidade francesa de Vals, os jovens jesuítas no seminário estão positivamente inquietos com a testemunho dos missionários vindos do sul da Índia e da África. Depois de ouvirem atentamente os relatos e notarem a grande necessidade dos lugares de missão, sonham em ir logo para lá.

O Pe. Francisco Xavier Gautrelet que os acompanha lhes recorda a necessidade de concluir primeiro a formação para depois partir em missão e lhes propõe um movimento de oração pessoal e comunitária, qual seja, oferecer a vida diariamente pela missão da Igreja. Daí nasceu o oferecimento diário, que é o modo de oferecer tudo ao Senhor. São convidados também à revisão de vida para perceber todos os dias por onde Deus lhes está conduzindo.Após algum tempo eles percebem como é positivo o efeito que o oferecimento diário e a revisão de vida lhes provocam e começam a propor tais atitudes para as pessoas das comunidades onde eles iam nos finais de semana. Muita gente começa a fazer a mesma coisa. Diante da necessidade de dar um nome ao que está nascendo e crescendo com muita força, pedem ao Pe. Francisco e ele então dá o nome de “Apostolado da Oração”.Em 1849, o Bispo de Le Puy indo a Roma apresenta ao Papa Pio IX o novo movimento que surgiu em Valls e que ele já havia aprovado em sua diocese. O Papa fica tão impressionado que dá a aprovação sem colocar nenhuma objeção, alguns anos mais tarde o mesmo Papa vai aprovar também os Estatutos.No ano de 1880, o Papa Leão XIII pediu ao Apostolado da Oração a terceira atitude diária – rezar pelas intenções de oração! A partir daí surgiram as três atitudes que são: oferecimento do dia, rezar pelas intenções do Papa e avaliação diária de vida. Isso tudo para ajudar a missão da Igreja.Trata-se, portanto de um programa de vida, um caminho do coração, que nos mantém conectados com o Coração de Jesus para servir ao coração do mundo que sofre. O missionário é aquele que sempre está atento às necessidades de Cristo neste mundo. A força da oração ajuda muito a missão.O Papa Leão XIII também nos pediu uma outra missão: cuidar da devoção ao Sagrado Coração de Jesus que é na verdade estar atentos aos sentimentos mais profundos do coração de Cristo para com a humanidade e querer viver como ele viveu. Olhando para Jesus nós contemplamos o que fez, a quem fez e como fez. Isso ajuda a nossa ação missionária.A divulgação do Apostolado da Oração (AO) no mundo deve-se, sobretudo, ao Pe. Henrique Ramière, SJ. Foi ele o grande organizador e promotor do AO. Em numerosos artigos e escritos, explicou amplamente e, de maneira acessível, a doutrina do AO, e deu à obra uma forma definitiva.Em 1861, publicou um livro intitulado “O Apostolado da Oração, santa Liga de corações cristãos unidos ao Coração de Jesus”. Era uma reedição ampliada de um livreto anteriormente publicado pelo Pe. Francisco Xavier Gautrelet.No mesmo ano, começou a publicação de uma revista mensal intitulada Mensageiro do Coração de Jesus, que rapidamente se difundiu em todas as nações, nas respectivas línguas: na Itália em 1864; na Áustria no ano seguinte; nos Estados Unidos e na Espanha em 1866; na Colômbia e na Hungria em 1867; na Inglaterra em 1868; na Holanda e na Bélgica em 1869, etc.Os grupos do Apostolado cresceram rapidamente. Após alguns anos já estavam presentes em todas as Paróquias da Diocese e deixaram impressionados tantos os párocos como o Bispo. Um movimento simples, silencioso, que começou a causar um enorme interesse e compromisso com a missão da Igreja.Assim sendo, o Apostolado da Oração é um modo de ajudar diariamente a missão de Cristo na Igreja através oração e da revisão de vida. Sendo missionário desde o lugar onde estou. Não é preciso ir para o lugar da missão para me sentir participante e responsável pela missão. Sou chamado a ser missionário onde estou: minha casa, minha família, meu trabalho, minha escola, meu grupo eclesial, meu grupo de amigos.O AO no BrasilO Apostolado logo se espalhou por todo o mundo e chegou ao Brasil através de dois missionários jesuítas. O Pe. Bento Schembri, fundou em Recife o 1º centro do AO em 1867 e poucos anos depois em 1871, em Itu, o Pe. Bartolomeu Taddei fundou o centro do AO que espalhou ramos por todo o país. Por essa razão, o Pe. B. Taddei é considerado o fundador e o propagador no Brasil. Nomeado Diretor Nacional, Pe. Taddei estendeu o AO a todos os estados, de tal forma que o Cardeal D. Sebastião Leme afirmou que o “renascimento espiritual do Brasil é obra do AO”.

No dia 1º de junho de 1896, Pe. Taddei conseguiu superar todas as dificuldades e lançar o primeiro número da revista Mensageiro do Coração de Jesus, como revista de formação cristã e órgão oficial do AO. Além disso, com a colaboração fervorosa do AO, Pe. Taddei realizou o Primeiro Congresso Católico Brasileiro, em 1900, na Bahia, completado com o Congresso de São Paulo e o do Rio de Janeiro. Esses congressos preparam o caminho para a Ação Católica e para a Ação Social em nosso país.

Intensificando a vida eucarística e a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, o AO revitalizou por toda a parte a prática da religião, tanto individualmente como nas famílias (por meio da consagração das famílias), através da consagração de municípios, de cidades, de estados e de todo o Brasil. A consagração do nosso país ao Sagrado Coração de Jesus foi realizada oficialmente por ocasião do 36º Congresso Eucarístico Internacional celebrado em 1956 no Rio de Janeiro.

Pe. Taddei faleceu dia 3 de junho de 1913, m Itu, junto ao Santuário do Coração de Jesus, por ele edificado, deixando em pleno funcionamento 1.290 centros do AO espalhados por todo o Brasil, com milhares de associados.


Registros mencionados

3 de junho de 1913, terça-feira
Falecimento do Pe. Taddei em Itu, junto ao Santuário do Coração de Jesus, por ele edificado
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (1)

• Cidades (1): Itu/SP

Relacionamentos

Pela primeira vez
Itu/SP
Rio de Janeiro/RJ
  Registros (2415)

O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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