A história do café e de São Paulo estão interligadas: o grão é um dos grandes responsáveis pelo crescimento econômico do estado. No Brasil, o café chegou primeiro ao Pará, em 1721. Porém, as plantações não tiveram êxito por conta do clima e do solo.
Em 1836 e 1837, a produção cafeeira superou a produção açucareira, tornando o café o principal produto de exportação do Império. Com o aumento da produção do café e os lucros decorrentes dele, vieram a modernização da economia e da sociedade brasileira, gerando riqueza e recriando hábitos e costumes.
Pessoas vindas de outras regiões passaram a morar e a investir em São Paulo na produção do grão. Surgiram novas cidades e outras cresceram. A ampliação das plantações no país e no interior do Estado trouxeram o desenvolvimento da malha ferroviária, melhoramento de portos e a configuração do comércio regional.
Entre o final do século XIX e início do XX, cerca de 4 milhões de imigrantes, vindos especialmente da Europa, chegaram ao Brasil. A mão de obra imigrante representou a passagem do trabalho escravagista para a mão de obra assalariada, utilizada posteriormente na constituição das primeiras fábricas paulistas.
