O fim da suástica da Shell em 1933. Consultado em Blog do Ralph Giesbrechtblogspot.com
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Até os anos 1930, vagões-tanque com uma suástica circulavam por algums ferrovias brasileiras. Eram vagões da Shell, que, na época, chamava-se Anglo-Mexican e ostentava junto com esse nome a tradicional concha da Shell (que variou bastante de desenho conforme o tempo passou).
As fotos que circulam às vezes pela Internet e mostram esses vagões são motivo de surpresa para muita gente que as vê. Geralmente pensam que se trata de ferrovias alemãs. Pode até ser que nas ferrovias alemãs a Shell também ostentasse as suásticas, mas as fotos que aqui circulam são realmente em ferrovias brasileiras.Lembro-me que, nas listas de discussão de trens de que participo, houve certa vez gente que duvidava que isso fosse realidade. Achava que era piada. Mas o fato é que, antes de Hitler adotar a suástica como símbolo de sua ideologia, ela era comum por aí, em livros, como sinal gráfico, em decoração de alguns pisos de cerâmica e como símbolo da Shell. E possivelmente como outras coisas também.
Ontem descobri, por acaso, uma propaganda da Anglo-Mexican de 1933, mais precisamente do dia 30 de dezembro desse ano, publicada pela empresa nos jornais (no caso, a Folha da Manhã, atual Folha de S. Paulo) para dizer que daquele dia em diante, o nome da sua gasolina passava a não ser mais o "Svastica" (escrito assim mesmo), mas sim "Energina". E que o símbolo não seria mais utilizado. Creio eu que os absurdos que já naquele ano eram divulgados pela imprensa de realizações do governo alemão levaram a atual Shell a essa decisão.
De qualquer forma, o anúncio de 30 de dezembro de 1933 e um outro de 1915 publicado em uma revista da época mostram bem esses nomes e símbolos. E é sempre bom lembrar que na avenida Aclimação, aqui em São Paulo, um dos mais antigos postos de gasolina da Shell ainda ostenta o nome Anglo-Mexican. Sem suástica.
A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.