'ki/Jos%C3%A9_Ortiz_de_Camargo 0 21/05/2023 Please click to see profile.
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   21 de maio de 2023, domingo
ki/Jos%C3%A9_Ortiz_de_Camargo
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


castelhano), por seis vinténs, fiador João de Godói; um martelinho de ferro arrematado por Baltasar de Godói (o moço) por um cruzado, fiador José Ortiz de Camargo; umas mangas velhas arrematadas por Simão da Costa por um tostão, fiador João de Godói; um cabacinho com sal e um ralo arrematados por José Ortiz de Camargo, por 720 rs., fiador Baltasar de Godói. Um cesto encourado arrematado por João de Godói por 560 rs., sendo fiador José Ortiz de Camargo.Umas chinelas velhas arrematadas por Miguel Nunes, por 70 rs., sendo fiador João de Godói. Umas ceroulas arrematadas por Jerônimo Rodrigues, sendo fiador Baltasar Gonçalves Vidal. Uns sapatos velhos de cordavão arrematados por Duarte Borges, sendo fiador João de Godói. Um arratel de chumbo e uma quarta de pólvora arrematados por Luiz Feio por dois cruzados, sendo fiador João de Godói. Um prato de estanho arrematado por Francisco de Chaves, por 510 rs., fiador Baltasar de Godói. Um facão arrematado por José Ortiz de Camargo por 600 rs., fiador João de Godói; Uns escopros arrematados por José Ortiz de Camargo, fiador Fernando de Godói. Um capote e calção arrematados por João Maciel Bassão por 21 patacas, fiador Baltasar Gonçalves Vidal. Meias de cabestrilho arrematadas por José Ortiz de Camargo, fiador João de Godói. Uma forma de pelouro arrematada por José Ortiz de Camargo, fiador João de Godói. Uma enxó arrematada por Duarte Borges por uma pataca, fiador João de Godói. Um novelo de linha.»

Deste bandeirante se narram desordens feitas em 5 de fevereiro de 1654 quando os vereadores se reuniram para pedir contra ele auxílio ao capitão-mor que residia em Santos pois reunira seus sequazes em corpo de armas e tentavam entrar na vila. A 7 de fevereiro, reuniram-se de novo os vereadores porque José Ortiz d C, tendo entrado na vila com seus capangas armados, foi tumultuadamente à câmara e apresentou provisão que o nomeava Ouvidor. Mas a câmara negou-lhe posse e mandou afixar editais deste acontecimento. Dois dias mais tarde se reuniram de novo os vereadores, o capitão-mor, o visitador da Companhia de Jesus, Padre Simão de Vasconcelos, o abade de São Bento, o prior do Carmo, o guardião de São Francisco, e decidiram que nada seria alterado no governo da terra do que respeitasse à eleição dos cargos públicos e oficiais da câmara, contanto que não usasse nem executasse papel ou ordem que não viesse da Bahia, ou lhe venha de novo até a chegada do Ouvidor sindicante. José Ortiz não se sujeitou ao acordo e prosseguiu no exercicio de suas funções, com o competente cortejo de violências.

A concórdia entre Pires e CamargosEm 24 de novembro de 1655 um alvará de D. Jerônimo de Ataíde, conde de Atouguia, governador geral do Brasil, aprova a concordata feita na vila de São Paulo. Diz o alvará:«Faço saber aos juízes, vereadores, procurador do conselho, pessoas particulares e povo da vila de São Paulo e ao capitão-mor ouvidor e mais justiças da capitania de São Vicente que Francisco Nunes de Siqueira, procurador da família dos Pires, e José Ortiz de Camargo, da dos Camargos, moradores uns e outros na mesma vila, me representaram diferentes papéis e queixas de ambas as partes, assim sobre os tumultos e sedições que haviam resultado da eleição da câmara que naquela vila havia feito o Ouvidor-geral do Rio de Janeiro João Velho de Azevedo, como sobre outros procedimentos seus de que se havia ocasionado chegarem aquelas duas famílias a tomarem armas com numeroso séquito de índios e quase a rompimento de batalha, se os prelados das religiões que ali se achavam o não advertissem, evitando a última ruína daquela praça, enquanto se recorria a este governo para nele se determinar o que mais conviesse ao serviço de Sua Majestade e quietação daquele povo."

"Desejando eu reduzi-los à universal concórdia e as duas famílias e parcialidades à união, com que se deve tratar dos aumentos da sua república e observância das obrigações de bons vassalos, para com maior acerto se eleger o meio que fosse mais eficaz e dispositivo deste fim, ordenei se visse esta matéria na relação do Estado com toda a circunspecção que o caso pedia. E considerando tudo que, por uma e outra parte se propôs em suas petições, o que constou das certidões, devassas e mais documentos em que as fundaram, e a informação e voto que haviam precedido de todos os religiosos e mais autoridades que se haviam achado no referido congresso das duas parcialidades, com sujeitos que mais interior e desinteressadamente o podiam dar, o parecer do chanceler e mais desembargadores e resolução que na relação se teve por mais conveniente seguir-se; procurando conformar-me com ela em tudo que a gravidade e as circunstâncias deste negócio e suas dependências o permitem, por envolver também razões políticas e que não menos deve o governador atender que as da justiça quando estas são tão implicitas como as do Estado, Hei por bem e serviço de sua majestade que daqui em diante sirvam na câmara da dita vila tanto os de um bando como de outro, para que com essa igualdade cessem as inquietações que, de não a haver, se acenderiam naquele povo, e a eleição se fará da maneira seguinte: chamará o Ouvidor da capitania com o escrivão da vila, na forma da Ordenação, os homens bons e o novo dela ao Conselho, e lhe requererá nomeie cada um seis homens para eleitores, três do bando dos Pires e três do dos Camargos, e lhes ordenara façam seus três rois como de estilo, a saber: seis para juízes, três de um bando e três de outro, e um neutral, e três para procuradores do Conselho, um Pires e um Camargo e um neutral; e assim se usara para os mais ofícios se os houver na câmara, (etc. etc).
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E porque das devassas que o mesmo ouvidor-geral do Rio de Janeiro João Velho d Azevedo tirou naquela Capitania ficaram culpados diversos moradores daquela vila que estão inábeis para poderem ser eleitores, e só concedendo-se perdão geral só aos que não tivessem parte se poderá encaminhar a eleição na Câmara e a quietação do povo ao acerto que se pretende, em nome de Sua Majestade concedo perdão a todas as pessoas de qualquer qualidade e condição que sejam, que de modo algum ficam culpadas nas devassas que o dito Ouvidor tirou naquela Capitania de quaisquer crimes em que tenham


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21 de maio de de 2023, domingo (Há 2 anos)
  

.« Mas considerando que os que a têm e estão sentenciados com pena capital são os principais sujeitos da família dos Camargos, e se totalmente se lhes denegar perdão, ou da parte ou absoluta de Sua Majestade, se poderão ocasionar novos prejuízos, que depois terão dificilimo remédio e agora se devem prevenir pelos possiveis da suavidade e conveniência em que ambas as familias é justo que se conformem e perdoem reciprocamente, pondo os olhos nas mortes e penas que uma e outra tem padecido, e nos inconvenientes que ao diante se podem seguir de se acusarem com todo o rigor da justiça e recomendando mui encarecidamente aos prelados das religiões, ordeno ao capitão-mor e a todas as pessoas de posto e à maior autoridade naquela vila que, com interposição da presente e em nome deste Governo, procurem reduzir as partes a lhes conceder perdão, para que com a demonstração dele se confirmarem mais indissoluvelmente os vinculos de paz com que desejo unir ambas as familias no antigo sossego em que as conservava a sociedade de comuns moradores daquela vila e o particular parentesco que entre si têm, e a amizade que antes professavam.«E neste caso, tendo perdão das partes (como confio) o hei por concedido também em nome de Sua Majestade a todos os de uma e outra família que estiverem culpados nas devassas referidas, e em especial aos Camargos, que estão sentenciados em pena capital, e uns e outros poderão ser livremente ocupados em todos os cargos públicos sem em tempo algum se lhes formar culpa nem impedimento. Mas se for tanta a abstenção das partes (o que não espero) que continuam a acusação para este negocio não tornar a seus principios, e se obviarem todas as consequencias que podem ser danosas à conservação daquela vila, Hei por bem e serviço de Sua Majestade que aos culpados que tiverem parte, e principalmente aos condenados em pena capital da família dos Camargos, por haverem sido sentenciados à revelia, se suspenda a execução dela, e não obrem as justiças contra eles, em virtude das sentenças dadas, cousa alguma, enquanto não vem resolução de Sua Majestade sobre esta materia. E quando eles livrarem-se o façam ordinariamente perante os julgadores a que pertençam, nem serem constrangidos à prisão; para o que lhes concedo por este seguro real em nome de Sua Majestade e debaixo deste poderão livremente aparecer nas audiências e estar na mesma vila ou fora dela sem impedimento algum das justiças, para com menor temor delas requererem até com efeito se sentenciar definitivamente a sua culpa. Pelo que ordeno aos oficiais da Câmara daquela vila, capitão-mor, ouvidor, pessoas particulares e povo dela e de toda a Capitania de São Vicente bem assim a todas as mais justiças deste Estado a que o conhecimento desta com direito pertencer, que a cumpram, (etc). Antonio Veloso a fez nesta cidade do Salvador da Bahia de Todos os Stos, aos 24 de Novembro de 1655. Bernardo Vieira Ravasco a escreveu.Houve provisões posteriores de 23 de julho de 1674 e de 28 de dezembro de 1688 para confirmar e ratificar o perdão dado, pois alguns Ouvidores, com interpretações sibilinas, tentaram anular e recomeçar as devassas, pois tal era, segundo a experiência de longos anos, a missão dos magistrados portugueses que auferiam assim custas e propinas dos processos.Tudo isso se verifica no Arquivo da Câmara de São Paulo, em seus livros de vereanças e de registros de alvarás e cartas regias de 1653 a 1670 e outras memórias.


Registros mencionados

5 de fevereiro de 1654, quinta-feira
Tentativa de invasão da vila de São Paulo
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (2)

• Pessoas (2): Fernando de Camargo, o Tigre (59 anos); José Ortiz de Camargo (f.1663)

• Cidades (3): Santos/SP; São Paulo/SP; Sorocaba/SP

Relacionamentos

Santos/SP
  Registros (743)
São Paulo/SP
  Registros (3931)
Sorocaba/SP
  Registros (11544)

O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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