Academia Sorocabana de Letras, nuhtaradahab.wordpress.com
24 de setembro de 2008, quarta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Fundada em 26 de maio de 1979 e instalada em 2 de julho do mesmo ano, a Academia Sorocabana de Letras (ASL) é associação civil sem finalidade econômica, com personalidade jurídica distinta dos seus membros, composta de sócios efetivos, honorários, eméritos, correspondentes e benfeitores, sem distinção de credo religioso ou político, cor e sexo, que tem por finalidade a cultura da língua e da literatura nacional.
É governada pela Assembléia Geral dos membros efetivos, uma Diretoria e um Conselho Fiscal, ambos com mandato bienal, cujos integrantes, a exemplo dos demais associados de todas as categorias, nada recebem pelo desempenho de suas funções. Acha-se inscrita no CNPJ/MF sob o N.º 50.817.139/0001-09 e é considerada de Utilidade Pública pela Lei Municipal N.º 2.243, de 30 de novembro de 1983.
Realiza reuniões mensais, para apresentação de trabalhos sobre artes, letras e ciências humanas, por parte de seus associados, convidados e visitantes; assessora voluntariamente o poder público municipal mediante participação de seus membros em órgãos colegiados de natureza cultural, nas Comissões Julgadoras do Prêmio Anual Sorocaba de Literatura e do Concurso Jornalístico e Publicitário e, quando solicitada, na organização de cursos e seminários ligados à Semana do Tropeiro.
A Academia tem atuado como um ativo centro de pesquisa e produção editorial, publicando livros e plaquetas de interesse para a cultura regional, distribuídos gratuitamente às bibliotecas de universidades e instituições isoladas de ensino superior do Brasil, academias de letras, institutos históricos, e associações de imprensa, bibliotecas públicas regionais, nacionais e à representação da Biblioteca do Congresso norte-americano no Brasil e desenvolve através de um de seus organismos auxiliares – o Centro de Estudos Regionais de Sorocaba – o projeto Bibliografia Sorocabana, com o objetivo de levantar a produção de autores sorocabanos e de escritores que escreveram obras literárias ou científicas sobre Sorocaba. Mantém este Portal e uma revista, em fase de reorganização.ACADÊMICOS / PATRONOS
- ADALBERTO NASCIMENTO – Cadeira 01, Patrono: Euclides da Cunha - ADILSON CEZAR – Cadeira 04, Patrono: Francisco Adolfo de Varnhagen - ADOLFO FRIOLI – Cadeira 08, Patrono: Antônio Francisco Gaspar ANA MARIA DE SOUZA MENDES – Cadeira 24, Patrono: Lima Barreto BENEDITO WALTER MARINHO MARTINS – Cadeira 13, Patrono: Machado de AssisBERNARDINO ANTONIO FRANCISCO – Cadeira 06, Patrono: Castro AlvesCLEIDE RIVA CAMPELO – Cadeira 21, Patrono: Mário de AndradeELOISA GONÇALVES LOPES – Cadeira 11, Patrono: Érico VeríssimoEURIDES BERTONI JÚNIOR – Cadeira 23, Patrono: Vinícius de MoraesGERALDO BONADIO – Cadeira 09, Patrono: Paulo SetúbalIRANI ALVES DE GENARO – Cadeira 28, Patrono: José Lins do RegoJAIRO VALIO – Cadeira 14, Patrono: Ascenso FerreiraJOÃO ALVARENGA – Cadeira 29, Patrono: José de AlencarJOÃO DIAS DE SOUZA FILHO – Cadeira 05, Patrono: Rui BarbosaJOSÉ MONTEIRO SALAZAR – Cadeira 18, Patrono: Aluísio AzevedoJOSÉ RUBENS INCAO – Cadeira 40, Patrono: Cecília MeirelesJULIANA SIMONETTI – Cadeira 25, Patrono: Clarice LispectorLOURIVAL MAFFEI – Cadeira 16, Patrono: Oduvaldo Viana FilhoMARIA VIRGÍLIA FROTA GUARIGLIA – Cadeira 26, Patrono: Joaquim NabucoMÁRIO BARBOZA DE MATOS – Cadeira 27, Patrono: Simões Lopes NetoMÁRIO CÂNDIDO OLIVEIRA GOMES – Cadeira 07, Patrono: Martins FontesMILTON MARINHO MARTINS – Cadeira 35, Patrono: Renato Sêneca de Sá FleuryMÍRIAM CRIS CARLOS – Cadeira 38, Patrono: Oswald de AndradeMYRNA ELY ATALLA SENISE DA SILVA – Cadeira 03, Patrono: João Guimarães RosaNANCY RIDEL KAPLAN – Cadeira 10, Patrono: Graciliano RamosNEIDE BADDINI MANTOVANI – Cadeira 15, Patrono: Barão de RamalhoOTTO WEY NETTO – Cadeira 37, Patrono: Luiz Gonzaga de Camargo FleurySÉRGIO COELHO DE OLIVEIRA – Cadeira 17, Patrono: Gonçalves DiasSHEILA KATZER BOVO – Cadeira 32, Patrono: Fernando de AzevedoSÔNIA APARECIDA OLIVEIRA CANO – Cadeira 02, Patrono: Olavo BilacVERA RAVAGNANI JOB – Cadeira 33, Patrono: Aluísio de AlmeidaZEILA FÁTIMA PEREIRA GIANGIÁCOMO – Cadeira 31, Patrono: Nelson RodriguesA insígnia da Academia Sorocabana de LetrasO emblema ou insígnia da Academia Sorocabana de Letras, assim se lê: escudo redondo em campo de blau, tendo, armada no abismo, uma águia de ouro, bicada e lampassada, ostentando, de prata, na garra sinistra, uma pena e, na dextra, um livro com os dizeres – OS LUSÍADAS.Bordadura de goles com a divisa MEDICINA ANIMI, e a legenda ACADEMIA SOROCABANA DE LETRAS, em sable.Explicação: a forma redonda do escudo é a preferida na heráldica corporativa. O campo em azul (blau) — simbolizando harmonia, serenidade casa-se bem com o idealismo dos associados, que na Academia, se reúnem para haurir, cada vez mais, dilatados conhecimentos.A águia — de vida centenária — quando perpassa as regiões alcandoradas de infinito azulado, nos impõe mais uma razão para que lhe demos o título de rainha das aves; serena no seu vôo é símbolo perfeito de realeza.Os romanos adotaram-na como insígnia militar, desde o Imperador Mário, no ano 650.Nos funerais dos Imperadores romanos estava sempre presente, presa a uma corda, junto da fogueira, quando se lhes cremava o cadáver. Finda a cerimônia, queimava-se a corda e a águia alçava vôo, grimpando as alturas, levando consigo a alma do Imperador para junto de Júpiter.A cor azul simboliza realeza, majestade, formosura, serenidade.Nas armarias reais essa cor é chamada de Júpiter. É representada por Vênus, Touro, Libra, Violeta, Zéfiro e Pavão Real.Ela é símbolo dos poetas gregos e latinos; das Artes e do Gênio.A águia heráldica apresenta grandes garras e cauda estilizada, posta de frente e com a cabeça voltada para a dextra.A do emblema da Academia está de asas abertas (se não o fora devera constar da descrição); está armada e membrada ou bicada, isto é de membros e bico diferentes do esmalte do corpo: no caso, o vermelho.Sua figura lembra a ousadia, o arrojo ao cometimento de grandes empresas.Heraldicamente representa o poder, o espírito de luta, a vitória, o gênio.O seu uso nos brasões vem desde o século XI. Suas garras lembram a coragem e o sangue frio.Representada pelo primeiro dos metais heráldicos — o ouro — no caso, lembra, também, uma das cores do brasão municipal de Sorocaba. O ouro representa para a Academia o valor dos altos estudos a que ela se dedica.Trazendo nas garras a pena de prata, mostra que os associados a usarão para expressar a pureza da língua, de que Os Lusíadas — seguro pela outra garra — são a mais alta expressão, e por ser também, o livro nacional dos portugueses e luso-descendentes.A bordadura em vermelho (goles) ainda é homenagem ao brasão da cidade.A divisa ou mote — Medicina Animi — ou seja, o pão do espírito, traduz Está em latim como homenagem à universalidade e à perenidade da língua mater; dá mais peso e severidade à frase.Era a descrição que se lia na entrada da biblioteca do rei egípcio Osmândia ou Oximândias, segundo narra Diodoro Sículo (I-49,39).Corresponde ao Nutrimentum Spiritus, que Frederico, o Grande mandou gravar no frontispício da Biblioteca Real de Berlim, em 1780.Está em prata que significa eloqüência, verdade, integridade, humildade, inocência, felicidade, pureza, etc. etc.Chama-se Marte, no escudo dos Príncipes.A bordadura é símbolo de favor e proteção. Representava, outrora, a cota d’armas, sendo concedida tal peça de honra aos esforçados guerreiros que saiam dos combates com a roupa ou cota manchada do sangue inimigo.No que se refere aos atributos morais, o ouro — o mais nobre metal — significa riqueza, força, fé, pureza, constância, benignidade, clemência, justiça.Simboliza o Sol, o Leão, o Topázio, o Fogo, o Domingo, o Cipreste, o Galo, o Girassol, o Delfim.Já a prata significa Símbolo de amizade e eqüidade é representada pela Pérola, Lua, Pomba, Palma, Água, tendo por signo Câncer.Quanto às cores, a vermelha da bordadura indica nobreza conspícua, audácia, honra, domínio, galhar¬dia, valor, etc. A cor azul simboliza realeza, majestade, formo¬sura, serenidade.Nas armarias reais essa cor é chamada de Júpiter.É representada por Vênus, Touro, Libra, Violeta, Zéfiro e Pavão Real.O emblema da Academia Sorocabana de Letras foi criado pelo seu primeiro Presidente, escritor José Aleixo Irmão, e aprovado pela primeira Diretoria. Aleixo Irmão é também o redator do texto acima, que explica sua significação, publicado no nº 1 da Revista da Academia Sorocabana de Letras, 1979, p. 8 a 11.Fonte:academiasorocabana.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.