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   22 de junho de 2023, quinta-feira
fatosdesconhecidos.com.br
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.

No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.

Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.

Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Comprovar definitivamente a veracidade dessa frase seria uma tarefa extremamente difícil, considerando que já se passaram muitos anos desde o trágico naufrágio e a maioria dos envolvidos não está mais viva.

No entanto, existiriam relatos de testemunhas na época, ou mesmo algum tipo de comprovação de outras pessoas que afirmariam ouvirem essa frase sobre Titanic na época.

Claro, independentemente da veracidade da frase, o naufrágio do Titanic continua sendo uma das tragédias mais impactantes da história marítima.

Contudo, essa frase polêmica surgiu mais como intenção de sensacionalismo, do que realmente parte da história do navio.

Célebre frase de Titanic representa arrogânciaA famosa frase de Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio” atribuída como lenda ao capitão, representa a arrogância humana em acreditar na invulnerabilidade de suas criações.

O Titanic foi concebido e construído em uma época de grandes avanços tecnológicos, na qual a sociedade se via no auge de suas realizações. A confiança depositada no navio era tão imensa que se acreditava ser impossível que algo tão grandioso e moderno pudesse ser destruído.

No entanto, o naufrágio do Titanic se tornou um marco histórico e uma poderosa lição de humildade. O desastre demonstrou que até mesmo as maiores e mais impressionantes criações humanas estão sujeitas a falhas e podem enfrentar um destino trágico.

Foi uma dolorosa e inesperada revelação de que a arrogância e a confiança excessiva podem cegar-nos para os perigos iminentes.

Símbolo

O Titanic se tornou um símbolo da fragilidade humana frente à natureza implacável e imprevisível.

A tragédia despertou a consciência coletiva para a necessidade de humildade diante do poder dos elementos naturais. Além disso, reforça a importância de considerar cuidadosamente a segurança em todas as áreas da vida.

A história do Titanic também desafia a ideia de que o progresso tecnológico é sinônimo de perfeição e invencibilidade. Por mais avançado que fosse o navio na época, sua construção e projeto apresentaram falhas que contribuíram para sua trágica perda.

Isso nos lembra que mesmo as inovações mais impressionantes devem ser acompanhadas por uma busca constante pela segurança e pela compreensão de que nenhum empreendimento humano está totalmente livre de riscos.

Em última análise, o naufrágio do Titanic serve como uma poderosa lembrança de que a soberba e a arrogância podem ter consequências devastadoras.

É uma advertência para que nunca subestimemos a natureza e a vulnerabilidade das nossas próprias criações.

O Titanic nos ensinou que a humildade e a busca contínua pela segurança são essenciais para garantir a durabilidade e a sobrevivência de qualquer empreendimento humano, independentemente de quão grandioso e inovador possa parecer.

Submarino desaparecido

Essa frase sobre Titanic voltou a se popularizar por conta dos acontecimentos recentes envolvendo o submarino Titan, desaparecido e, agora, infelizmente sem sobreviventes.

Cinco tripulantes foram em uma missão especial de conhecer os destroços do navio no fundo do mar. Entretanto, perderam sinal com a central e, até agora, não foram encontrados. A Guarda Costeira Americana informou que o suprimento de oxigênio provavelmente já acabou.

Dessa forma, os passageiros podem estar mortos a essa altura, sem que seu transporte seja localizado pelas autoridades.

A história carrega um sentido irônico e trágico, pois, novamente, a arrogância dos homens em acreditar em uma máquina, mesmo que extremamente tecnológica, colocou-os em uma situação fatal.

Por isso, alguns internautas recordam sobre a célebre frase sobre Titanic, em memória não apenas dos tripulantes do submarino, mas também dos passageiros.

Embora não existam comprovações de que essa citação existiu, ao mesmo tempo ela ajuda na memória e reflexão sobre tragédias marítimas e até onde vale a pena se arriscar no mar.


Registros mencionados

14 de abril de 1912, domingo
Colisão do Titanic com um iceberg
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (5)

• Temas (2): Deus; Titanic

21 de julho de 2023, sexta-feira
O Caminho do Peabiru passava por Sorocaba
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (2)

• Imagens (1)

• Pessoas (1): João III, "O Colonizador" (1502-1557)

• Temas (3): Caminho do Peabiru; Ouro; Peru

• Cidades (1): Sorocaba/SP

O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros? Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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