Como surgiu a expressão "talarico"? Entenda o apelido de quem cobiça o parceiro alheio. Por Igor Paiva, diariodolitoral.com.br
Atualizado em 23/05/2025 20:33:48
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A explicação do porque o sobrenome italiano ter se tornado uma grande sinônimo daquele "amigo fura-olho" vem do próprio criador do termo, que narra outras ações cheias de malandragem do talarico.
É impossível viver em solo brasileiro e nunca ter escutado, ter sido acusado ou acusar alguém de ter sido “talarico”. Mas afinal, de onde surgiu esse termo tão popular e que ganhou até mesmo atualizações com o tempo? A resposta vem do samba.
A "ofensa" é uma espécie de apelido para aquele ou aquela que cobiça e tentar roubar a parceira ou parceiro do próximo. Vale ressaltar que o alcunha vale tanto para homens quanto para mulheres.
A explicação do porque o sobrenome italiano ter se tornado uma grande sinônimo daquele "amigo fura-olho" vem do próprio criador do termo, o memorável sambista Zeca Pagodinho. Em 1992, o carioca, juntamente com o também músico Serginho Procópio, lançou a faixa “ Talarico Ladrão de Mulher”.
Com o refrão chiclete: “Não falo mais com Talarico, Talarico roubou minha mulher” que é bem harmonizado com instrumentos clássicos do gênero musical, a dupla explica que o "ladrão" parecia ser uma pessoa confiável e bem vestida, mas que durante o samba, levou a mulher do "eu lírico" embora.
Além disso, Zeca narra outras ações cheias de malandragem do talarico.
O cantor explica que a ideia surgiu graças ao gosto pelo personagem de mesmo nome que fazia parte do programa do comediante Agildo Ribeiro.
Com o passar do tempo, o termo ganhou atualizações e também é conhecido como o ato de talaricagem.
O sucesso foi tanto que a palavra se encontra presente nos diversos dicionários informais encontrados pela internet.
Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II Data: 01/01/1883 Créditos/Fonte: Capistrano de Abreu |Página 62
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Morte segundo filho Data: Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial