'O Papa Gregório I confundiu erroneamente Maria Madalena com uma figura identificada como “pecadora” no Evangelho de Lucas - 01/01/591 Wildcard SSL Certificates
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O Papa Gregório I confundiu erroneamente Maria Madalena com uma figura identificada como “pecadora” no Evangelho de Lucas
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    Atualizado em 30/10/2025 22:46:08

•  Fontes (2)
  
  





  1ª fonte  
  Data: 2024

Quem foi Maria Madalena? Os historiadores ainda estão a tentar descobrir. - nationalgeographic.pt


Por Parissa DJangi - É uma das figuras mais reconhecidas da Bíblia – e talvez a mais incompreendida. Talvez seja por isso que os académicos não conseguem deixar de perseguir a verdade sobre Maria Madalena.

Maria Madalena é uma das mais reconhecíveis e incompreendidas figuras da Bíblia. Os académicos passaram centenas de anos a cruzar textos religiosos e escavações em cidades antigas em busca de provas da sua vida.

Foi dito que era uma mulher possuída por demónios, trabalhadora sexual e esposa de Jesus: a história de Maria Madalena foi escrita e reescrita inúmeras vezes ao longo de 2.000 anos, desde que se tornou seguidora de Jesus de Nazaré.

É possivelmente uma das figuras mais reconhecidas da bíblia, mas muito do que sabemos sobre Maria Madalena permanece envolto em mistério. O que é verdade sobre ela – e que evidências arqueológicas têm os académicos sobre a sua vida e o seu mundo?

SEPARANDO OS FACTOS DA FICÇÃO

As evidências textuais sobre Maria Madalena vêm sobretudo dos evangelhos canónicos atribuídos a Mateus, Marcos, Lucas e João. Eles identificam-na como parte do círculo de Jesus e alguém que foi ao seu túmulo para ungir o seu corpo na manhã da Páscoa.

No entanto, nem sempre os quatro autores concordam sobre os pormenores da sua vida. Lucas, por exemplo, alega que estava possuída por demónios, enquanto outros afirmam que assistiu à crucificação de Jesus.

Além disso, os evangelhos não-canónicos – escritos dos primeiros tempos do cristianismo que não integram o Novo Testamento – fornecem relatos diferentes da relação de Maria Madalena com Jesus, incluindo insinuações a uma ligação forte. Alguns destes textos sublinham que “os discípulos homens desdenham dela por ser mulher”, dizem James R. Strange, Charles Jackson Granade e Elizabeth Donald Granade, professora de Novo Testamento na Universidade de Samford, no Alabama.

Que outras informações podem os académicos obter destes textos? Elizabeth Schrader Polczer, professora assistente de Novo Testamento na Villanova University, observa que “o nome de Maria Madalena nunca surge associado a um homem, como o de muitas outras mulheres. Isto sugere que era uma mulher independente.”

A Lamentação de Cristo, uma pintura a óleo de Sandro Botticelli, retrata Maria Madalena aos pés de Cristo após a sua crucificação. Os evangelhos discordam sobre o facto de ela ter efectivamente assistido à crucificação e a ausência de evidências sobre a sua vida deu rédea livre aos artistas para a imaginarem.

Esta falta de certezas sobre Maria Madalena nos textos bíblicos tem alimentado mitos, equívocos e especulação. Um dos principais: que era uma trabalhadora sexual. Este mito remonta a 591, quando o Papa Gregório I confundiu erroneamente Maria Madalena com uma figura identificada como “pecadora” no Evangelho de Lucas. Não existem provas de que seja verdade – mas tem sido uma ideia difícil de abandonar.
[31731]


  2ª fonte  
  Data: 2024

Consulta em Wikipédia - Papa Gregório I


Ele é o único papa entre os séculos V e XI cuja correspondência sobreviveu em quantidade suficiente para que se forme um corpus de seu pensamento. Entre os textos de Gregório estão:"Comentário sobre Jó", conhecido também por seu título latino, "Magna Moralia" ou ainda como "Moralia de Jó", uma das mais longas obras patrísticas; possivelmente já estava terminada em 591. Baseia-se nas pregações de Gregório sobre o Livro de Jó aos seus irmãos que o acompanharam a Constantinopla. A versão que conhecemos hoje é o resultado da revisão de Gregório e foi completada logo depois de sua ascensão ao trono papal;[44]"Liber regulae pastoralis" ("Livro da Regra Pastoral"/"A Regra dos Pastores"), conhecido também como "Regula Pastoralis", uma obra na qual Gregório contrasta o papel dos bispos como pastores de seus rebanhos com a posição deles como nobres da igreja: a afirmação definitiva do cargo episcopal. Esta obra provavelmente iniciou antes de sua eleição como papa e terminou em 591;"Diálogos", uma coleção de quatro livros de milagres, sinais, maravilhas e curas realizadas por homens santos, geralmente monges, da Itália do século VI. O segundo livro é totalmente dedicado a São Bento;[45]"In Librum primum regum expositio" ("Comentário sobre I Reis")Diversos sermões, incluindo:22 Homilae in Hiezechielem ("Homilias sobre Ezequiel"), que tratam de Ezequiel 1:1 até Ezequiel 4:3 no livro 1 e Ezequiel 40:1–49 no livro 2. Eles foram pregados entre 592 e 593 durante o cerco lombardo à cidade e contém alguns dos mais profundos ensinamentos místicos de Gregório. Ele próprio revisou a obra oito anos depois;As Homilae xl in Evangelia ("Quarenta Homilias sobre o Evangelho") para serem utilizadas durante o ano litúrgico, pregadas entre 591 e 592, obra que, aparentemente, estava concluída em 593. Um fragmento de papiro deste códex sobreviveu e está preservado no Museu Britânico, em Londres; [4768]



OII!

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