25 de outubro de 2025, sábado Atualizado em 31/10/2025 17:11:41
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Araújo, também encontrado é um sobrenome Galego e Português, de origem nobre medieval. Possivelmente o nobre Dom Rodrigo Anes de Araújo, senhor do Castelo de Araújo, na Galiza, foi o primeiro a utilizar o apelido de Araújo; e seu bisneto Pedro Anes de Araújo se passou para o Reino de Portugal, em torno de 1375, tendo sido o primeiro Araújo a se fixar em Portugal.
História O progenitor do sobrenome de Araújo provavelmente é Dom Rodrigo Annes, que foi senhor do Castelo e das terras de Araújo localizadas ao sul do Reino da Galiza, na província de Ourense, esse castelo ficava na fronteira entre o Reino da Galiza e o norte de Portugal, alguns apontam o cavaleiro Vasco de Araujo, como o primeiro a utilizar de fato esse sobrenome.[1]
Segundo diversos historiadores, Dom Rodrigo Annes de Araújo, era descendente de membros das famílias reais do Reino de França e do Reino da Borgonha através de um nobre cavaleiro francês chamado Iohannes Tirante, também conhecido como Jean Tiranothe, ou João Tirante em português,[2] este cavaleiro francês juntamente com grande número de cavaleiros da França e da Borgonha, participaram das batalhas da Reconquista na Península Ibérica, ajudando a expulsar os mouros e defender os reinos cristãos, terra reconquistada eram doadas para os cavaleiros que participavam das batalhas, bem como outros privilégios reais.
A existência deste cavaleiro é comprovada através das atas de privilégios reais concedidos pelo rei Afonso VII, e seu filho onde é possível ver o nome Iohannes Tirante entre os nobres que receberam privilégios reais, seu nome também aparece em um pergaminho datado de 1139, no qual ele é mencionado juntamente com outros nobres envolvidos na reconstrução de uma Igreja ao sul da Galiza.[3] [4] Iohannes Tirante seria filho de um nobre galego chamado Fernão Annes, com uma mulher francesa de origem nobre, descendente das casas reais da França e da Borgonha, provavelmente uma das filhas ou netas do Rei Filipe I de França, ou da Duquesa Hidegarda da Borgonha, ele se mudou para a Galiza depois de 1128, para ajudar seu pai que era um dos homens mais poderosos daquele reino; neste período ele alem de lutar contra os mouros, também teria ajudado o rei Afonso VII de Leão e Castela a defender os interesses galegos contra o príncipe Afonso Henriques, que tentava se proclamar rei de Portugal, é importante ressaltar que na época Portugal era um condado atrelado ao reino da Galiza.
No ano de 1139, segundo Alexandre de Herculano, Fernão Annes que era conhecido pelo titulo Princeps Limiae, por ser governador no sul da Galiza, teria defendido as terras de da Galiza contra os ataques de Afonso Henriques,[5] isso se encaixa perfeitamente com o que dizem os cronistas, pois Iohannes Tirante teria lutado nesta batalha, onde ele e seu pai juntamente com parentes e amigos seus, teriam derrotado Afonso Henriques.
Depois de algum tempo na Galiza, Iohannes Tirante se casou com uma mulher chamada Mayor Garces de Asa, filha do Conde Dom Garcia de Asa, a família de Asa era naquela época uma das mais poderosas do reino, descendentes de um dos Infantes do reino de Leon, o que ajuda a explicar as origens da família Araújo na casa de Asa, citada por alguns genealogistas. Do casamento com Dona Mayor Garces de Asa, Iohannes Tiante teve pelo menos um filho chamado joão Annes, que foi Capitão de amas no reinado de Afonso VII, este João Annes por sua vez seria antepassado de Rodrigo Anes, senhor do castelo de Araujo.[2]
Deste Rodrigo Annes descenderam os Araújos de Galiza, onde foram senhores de muitos lugares, não só lá mas também em Portugal, ao logo do tempo muitos membros desta família passaram para o reino de Portugal, onde se casaram com membros da alta nobreza, dando origem a vários ramos da família de Araújo, que passou a ser uma das famílias nobres do reino de Portugal, durante a colonização vieram alguns membros da casa de Araujo para o Brasil, principalmente para Pernambuco, que na época era a Capitania mais rica e prospera do Brasil, naquela capitania de Pernambuco os membros da família de Araujo estão presentes desde o século XVI, tendo ido para lá convidados por Dom Duarte Coelho, o primeiro Governador daquela capitania que ao se tornar donatário de Pernambuco,decidiu levar para sua Capitania alguns membros da nobreza Portuguesa, levando assim alguns da casa de Araújo, ao se fixar em Pernambuco esta família se tornou uma das mais poderosas e se ramificou em vários ramos diferentes.
O Marques de Olinda que governou o Brasil durante a menoridade do Imperador Dom Pedro II, era um dos vários membro da casa de Araujo, alem deles temos Araujos atuando em diversas funções e cargos na administração tanto no reino de Portugal quanto no Brasil.
Homenagens O Bispo de Malaca, D. João Ribeiro Gaio, dedicou aos "Araújos", esta quintilha:Através de Bitorinhotem sepulcros já gastadosAraújos afamadosna terra que rega o Minho,antigos, abalisados.Manuel de Sousa da Silva escreveu a seguinte:Lá de Lobios de GallizaVieram para LindosoOs de gremio valorosode Araújo por guizaQue foi cá mui poderoso..
Armas As armas usadas em Portugal, são: de prata, com aspa de azul carregada de cinco besantes de ouro, postos em aspa. Timbre: meio mouro, sem braços, vestido de azul e fotado de ouro ou a aspa do escudo. Os Araújos, alcaides-mores de Lindoso, usaram talvez armas diversas, semelhantes às dos Veloso.Grandes AraújosDom Eugênio de Araújo.Dom Eugênio de Araújo. Dom Serafim Fernandes de Araújo.Dom Serafim Fernandes de Araújo. Cristiano Araújo.Cristiano Araújo. Barão de Santo Ângelo.Barão de Santo Ângelo. Arturo AraujoArturo Araujo Taís Araújo.Taís Araújo. Carolina Bhering de Araújo.Carolina Bhering de Araújo. José Sarney.José Sarney. Márcio Araújo.Márcio Araújo. Denílson.Denílson. Leonardo.Leonardo. Ronald Araújo.Ronald Araújo. Viviane Araújo.Viviane Araújo. José Carlos Araújo.José Carlos Araújo. Eduardo Araújo.Eduardo Araújo. Sylvinha Araújo.Sylvinha Araújo. João Araújo.João Araújo. Maju de Araújo.Maju de Araújo.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.