M: Fontes (\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\32274f.txt) M: \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\32274mt.txt 7 de julho de 2022, quinta-feira Atualizado em 30/10/2025 20:53:11
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Arthur Virmond de LacerdaA LIÇÃO DE TUPINAMBÁ NUDISTA. Podemos examinar a resposta de tupinambá à luz da nudez dos indígenas: interpretemo-la como se referindo também ao vestuário, sentido em que a suficiência da terra coincidiria com o aprazível do clima, que tornasse desnecessário revestir o corpo humano para resguardar-se da intempérie. É o caso do cálido clima da maior parte do Brasil (exceção feita ao sul), em que os autóctones viviam nus não somente em decorrência de seu estado civilizacional, como também graças à temperatura predominantemente quente. A nudez indígena correspondia-lhes a estado de adaptação do organismo humano ao meio, semelhantemente ao que se verificava e verifica com outros povos de clima quente, cuja indumentária é naturalmente ligeira, a exemplo dos antigos egípcios (amiúde de torso nu), dos gregos da antigüidade (afeitos à nudez total nos jogos, nos ginásios e fora deles), de outros povos, que Ricardo (Richard) Ungewitter, o grande promotor do nudismo na Alemanha, invocou em seus livros celebérrimos no ambiente de língua alemã e ignoradíssimos no Brasil. João Ramalho, famosa personagem da história brasileira do século XVI, foi o primeiro nudista do Brasil: nu vivia (no Brasil) e nu deparou-se-lhe Martim Afonso de Sousa. Na atualidade, o vestuário informal é despojado: bastam camiseta com mangas ou sem elas, calções, chinelos e (como dizem os portugueses), "já está”: mais não é preciso. Abaixo terno, gonilha, paletó, calças, em dias quentes. Nos 35 graus de Cuiabá, nos 40 graus do Rio de Janeiro, onde esteja quente, não há melhor do que andar-se nu em casa, e seria desejável que o etos dos brasileiros houvesse herdado a nudez social, a nudez natural dos silvícolas, sua atitude inocente para com a nudez: não aestigmatizavam, não a associavam com sexualidade, erotismo, desrespeito, vergonha e malícia, associações que nos foram incutidas pelo cristianismo (embora nele próprio haja corrente nudista, recorrente na história várias vezes, e tem por nome adamismo). Lição de tupinambá poderia ser a de que o traje há de corresponder ao clima, o que para nossa geração parece óbvio ou deveria sê-lo; contudo por séculos, o traje deveria corresponder ao pudor, ao velamento: estava o vestuário a serviço da vergonha do corpo e de sua (alegada) indecorosidade, que não do conforto dos vestidos: é a mentalidade constituída com o concílio de Trento (séc. XVI), que se entranhou assaz no espírito dos ocidentais e que a igreja católica incutiu nos brasileiros desde Anchieta e Nóbrega, e que neles insistiu de 1930 ao diante. Tal espírito, porém, não é originalmente cristão, senão pagão, originário dos povos orientais, especificamente dos persas. Ciro criou o traje meda ou persa, que encobria o corpo de todo, para ocultar-lhe os defeitos e enquanto os gregos celebravam o corpo atlético e a beleza das formas, os persas ocultavam seus corpos do pescoço aos pés. Por sua vez, os cristãos dos séculos IV e V inverteram o espírito grego e criaram o espírito cristão, que com a vergonha de ser visto nu e da nudez, erotizaram-na, sexualizaram-na e reprimiram-na. Era tal o poder espiritual do cristianismo, que a nudez social, forma de estar e de viver milenar entre indígenas, asinha foi contrariada e perimiu: um dos primeiros cuidados dos jesuítas foi o de mandar vir panos para cobrir os índios, em nome de valores que não eram os deles, de crenças que não eram as deles, com estigmatização do pinto, da bunda, do clitóris, da vagina, dos peitos, partes que eles encaravam com naturalidade. Sirva-nos a lição que pudera ser a de tupinambá citado por João (Jean) de Léry e que é a dos tupinambás e dos mais silvícolas do Brasil: a vestimenta há de toar com o clima; nada há de errado nem de mal na nudez; vergonha do corpo nu não se justifica. Acrescento: toda praia deve ser de nudez facultativa, e julgo singular que as haja abundantes na Europa, onde não havia tupinambás, e rareiem no Brasil, onde os havia, e os mais indígenas, tudo nu sem malícia nem vergonha de suas nudezes.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.