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    28 de outubro de 2025, terça-feira
    Atualizado em 06/11/2025 13:49:00

    


Lápide do Túmulo de Afonso Sardinha, o Velho, encontrada na Igreja do Pátio do Colégio, São Paulo. Acervo do Museu do Ipiranga.

Afonso Sardinha - o Velho (1535-1616) foi um sertanista português que em 1589 descobriu minério de ferro no Brasil.

Nascido por volta de 1535 em Portugal, Afonso veio para o Brasil em meados de 1550. Logo já estabeleceu seu pequeno engenho de açúcar e montou seu depósito em São Vicente, para o açúcar e para o pau-brasil. Com o dinheiro que ganhava comprava casa em Santos, São Vicente e São Paulo e as alugava para os vigários. Se casou com Maria Gonçalves, possivelmente irmã mais nova de Braz Gonçalves, o Velho, em São Paulo no dia 9 de julho de 1555.

Um dos principais pilares da política paulistana e vicentina vereador e almotacel, dono de fazendas, imóveis, minas, e do primeiro trapiche de cana de açúcar da Vila e da atividade militar, financiou e participou de entradas contra os kari-yos guaranis do sertão do Piabiyu, e foi eleito, pela Vereança, Capitão das Gentes de São Paulo.Durante a Confederação dos Tamoios (1555-1567) lutou por São Paulo, Santos e São Vicente ao lado de outros grandes nomes do início de São Paulo. Participou também de várias excurções ao interior brasileiro, teve relações com várias índias.

Entre os anos 1572 e 1610 (ele morre em 1616), Afonso Sardinha - o Velho só não está no Poder quando assume trabalhos mercantis e siderúrgicos, além das suas negociatas com os corsários ingleses, e é ele um dos principais financiadores de instituições e construções católicas, assim como da expansão da Companhia de Jesus. Foi pai de Affonso Sardinha, o Moço, com uma índia, por volta de 1560. Foi criado com o pai que lhe ensinou a forjar, andar no mato, procurar ouro, falar português, caçar, pescar, etc. Nos seus trabalhos foi quase sempre acompanhado pelo filho mameluco mais um cabo de ordens do que um filho, pois, antes de morrer em 1604 numa operação para-militar no sertão, já representava o Velho até na compra de minas descobertas.

Era um dos poucos alfabetizados na Colônia, assinava com uma cruz de três hastes. Isso facilitou seu crescimento político na Capitania. Em 1575 tomou posse como almotacel (fiscal da Capitania) e em 1576 e 1577 assume como edis (vereador). Finalmente em 1580 adquiriu uma grande fazenda. Fazia vir negros da África e enviava mercadorias para a Metrópole ao menos uma vez ao ano. No mesmo ano ocorria a União Ibérica, que concentrou a ida de escravos africanos para Pernambuco e Nordeste Brasileiro. A necessidade de escravos aumentou a procura de índios em todo sul brasileiro. Mais ou menos na mesma época Affonso Sardinha, o Moço, teve filhos com índias: um chamado de Pedro Sardinha, outra Theresa Sardinha e outra Luzia Sardinha.

Apesar de estar com mais de cinquenta anos ainda fazia expedições, junto com seu filho. Em 1585 tomou parte na expedição de Jerônimo Leitão, para os lados do Paranaguá, para combater os índios carijós. Aumentou seu numero de escravos e voltou a Vila de São Paulo, onde logo depois, em 1587, foi eleito juiz e se manteve vereador, tomando posse em 27 de Janeiro do mesmo ano.

Em 1589 liderou outra bandeira para capturar índios no interior e em 1590, no Morro Araçoiaba, descobriu minérios de ferro. Já em 1591 instalou no local dois fornos rústicos e uma forja, para produção de ferro. Encarregou seu filho para comandar a produção.

Em 1597, depois de descobrir minério de ferro magnetítico no morro de Araçoiaba, Sardinha instalou a que talvez seja a primeira operação siderúrgica das Américas: duas forjas para produção de ferro, que duraram pelo menos 20 anos. Em 1980 foram encontradas ruínas que provavelmente referem-se a esse empreendimento. O minério de Araçoiaba foi, muito posteriormente, aproveitado pela Fábrica de Ferro de Ipanema em (Iperó SP). Este fato conferiu a Afonso Sardinha o título de Fundador da Siderurgia Brasileira.

Quando parecia que seu negócio prosperaria ocorre outra invasão, mas desta vez de europeus. No final de 1591 os ingleses comandados por Thomaz Cavendish invadiram a Capitania de São Vicente e saquearam as principais vilas: Santos, São Vicente e São Paulo e destruiram a maioria dos engenhos e canaviais. Affonso Sardinha enfretou os ingleses junto com outro grupo de colonos. Mesmo assim os ingleses permaneceram durante três meses e partiram no ínicio de 1592. No mesmo ano foi chamado a empregar em outra bandeira. Fez então, em 13 de novembro de 1592, fez seu primeiro testamento descrevendo uma grande fazenda, possivelmente na região da Parnaíba. Em seu testamento alega não poder deixar a fazenda para seu filho, Affonso Sardinha, o Moço, pois este era bastardo e já ter recebido 500 cruzados. Deixaria tudo para a esposa e com a morte dela, ficaria para os padres.

O povo agradecido por seus serviços de proteção a vila contra os índios e os ingleses lhe deram o título de Capitão da Gente de São Paulo, aumentando seu prestigio na Capitania de São Vicente. Em 1594 também guiou João do Prado até as tribos do Jeticaí, perto do Rio Paraná, e logo retornou. João Prado retornou apenas em 1599.Em busca de mais dinheiro instalou mais duas pequenas forjarias perto do Rio Sorocaba em 1597. Isso o ajudou a se sustentar até a criação de seu novo engenho. Ainda assim garantia a expansão dos jesuítas para o interior do Brasil. No dia 4 de dezembro de 1605 ordenou a construção da Capela de Santa Barbára perto das Minas de Vuturuna, que formou Araçariguama.

Em 9 de julho de 1615 Affonso Sardinha e sua mulher fizeram uma doação ao altar de Nossa Senhora da Graça do Colégio de Santo Inácio, na Vila de São Paulo, de todos os seus bens móveis e de raiz, com terras em Carapicuíba, por serem casados a 60 anos. Em 1615 seu neto, Pedro Sardinha, partiu para uma entrada e escreveu seu testamento deixando seu filho "Affonso Sardinha" aos cuidados do bisavô. Faleceu Pedro Sardinha no Sertão Paulista em abril de 1616.

No final do mesmo ano Affonso Sardinha, o Velho morre com mais de oitenta anos com grande prestígio pelos paulistas. Deixou viúva Maria Gonçalves, suas netas Luzia e Theresa e seus bisnetos. Deixou de herança para a mulher 32 contos de réis em ouro em pó. Fonte: ALMEIDA PRADO, João Fernando de - As bandeiras



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EMERSON


28/10/2025
ANO:853
  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.