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Tabeliães do Rio de Janeiro do 1º ao 4º Ofício de Notas: 1565-1822 Deoclécio Leite de Macedo

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    2007
    Atualizado em 06/11/2025 17:48:44

    
    


Em 1671, funcionava no 4º Ofício de Notas quando lavrou, em 11 de fevereiro, aescritura de venda de casas de Manuel Dias Pacheco e sua mulher, Paula da Silva, aoMosteiro de São Bento.109No ano de 1679, também funcionou como tabelião do Público e Judicial e Notas,passando traslado de escritura de venda de terras, em 23 de dezembro, no livro detombo dos Carmelitas.110Em 1680, servia no cartório do 3º Ofício de Notas, quando foi nomeado pelo governador do Rio de Janeiro, João Tavares Roldão, para ocupar novamente a serventia doPúblico e Judicial e Notas, pelo tempo de seis meses, no impedimento do proprietário docartório, Manuel Cardoso Leitão, por provisão passada em 6 de novembro daquele ano.111Na correição de 1681, que promoveu várias mudanças nos serventuários dosofícios de Justiça, foi demitido por não ter pago as meias anatas devidas por quatroprovisões que lhe foram feitas.112Voltou a servir no cartório do 3º Ofício de Notas, por provisão de 3 de agosto de1685, no impedimento de Manuel Cardoso Leitão, que havia tomado o contrato dasbaleias, tendo para isso alcançado licença.113 Afastou-se do cargo por enfermidade,sendo sucedido por Francisco Leão de Sá, em 22 de dezembro daquele ano.Faleceu em 1687.

20) DOMINGOS COELHO CASTELO BRANCO (1658)Consta como tabelião do 1º Ofício de Notas no impedimento de Antônio deAndrade, o velho, em 1658.114

21) JOSÉ CORREIA XIMENES115 (1661-1666)Cristão-novo, nascido por volta de 1624, natural da cidade de Lisboa, filho deGaspar Ximenes Sanches e Jerônima Correia, era casado com Maria Varela de Mariz,com quem teve cinco filhos, a saber: João Correia Ximenes, José Correia Ximenes,Isabel, Tomás e Antônio.116

109 MACEDO, Deoclécio Leite de. Segundo livro do tombo..., p. 248-249.110 TOMBO dos bens pertencentes ao convento Nossa Senhora do Carmo..., p. 363-365.111 ARQUIVO NACIONAL, Secretaria do Estado do Brasil, códice 78, v. 10, fls. 5v-6.112 Ibidem, fls. 168v e 170. Embora o documento não mencione expressamente a demissão deste titular, é possívelque tal fato tenha ocorrido e que o proprietário do cartório tenha reassumido o ofício, pois só no ano de 1684encontra-se provisão de serventuário para este ofício.113 Ibidem, fls. 97v-98.114 Fonte não identificada.115 O sobrenome Ximenes, abreviado Xes, aparece transcrito muitas vezes como Gimenes, Xavier e até Chaves.116 RHEINGANTZ, Carlos G., Primeiras famílias do Rio de Janeiro (séculos XVI e XVII), v. I, p. 410-411. Os doisprimeiros foram igualmente tabeliães no Rio de Janeiro, e o quarto, que faleceu ainda menor de idade, consta nasanotações do autor como André. [p. 34]

Foi soldado do Terço de Viseu, em 1644, tendo vindo para o Brasil na companhia do capitão Antônio Correia de Sá da Rocha e servido em diversos postosmilitares na Bahia, no Rio de Janeiro e no Reino de Angola.117Em Angola, serviu, de 1648 a 1652, como capitão de infantaria, com o generalSalvador Correia de Sá, passando depois, novamente, ao Rio de Janeiro.A partir de 1660, depois de servir nos ofícios de Guerra, foi provido nasserventias dos ofícios de tabelião de Notas e de escrivão dos Órfãos e das Sesmarias, dos quais era proprietário Antônio de Andrade.Como tabelião de Notas e escrivão das Sesmarias, teve exercício na serventiado 1º Ofício de Notas de 1661 a 1666.118Em 1666, recebeu a propriedade do 4º Ofício de Notas, por renúncia feita emseu favor pelo capitão Domingos da Gama Pereira, por carta de 17 de maio,119tomando posse e prestando juramento dos ofícios em 20 de outubro.120Em 1671, por achaques de doença, pediu licença para renunciar a propriedade em proveito de um de seus filhos, que lhe foi concedida, por portaria de24 de dezembro de 1671,121 sendo-lhe passado alvará de renúncia, em 19 dejaneiro de 1672,122 em favor de seu filho mais velho, João Correia Ximenes,ainda menor de idade.Conservou-se na propriedade do cartório do 4º Ofício de Notas até 1676,quando, finalmente, seu filho foi encartado no ofício.Em 5 de março de 1683, foi provido, por seis meses, na serventia do ofício deprocurador dos Índios.123 [p. 35]

Como tabelião de Notas, encontra-se no livro de tombo do convento do Carmouma escritura de sua lavra, feita em 28 de junho de 1676.144Possuidor da sesmaria de Iriri, entre os rios Magé e Suruí,145 onde possuía um engenhode açúcar comprado ao capitão Sebastião Pereira Lobo e Cristóvão Osório Antas, herdeirosde Vitória de Mariz, recebeu, em 27 de fevereiro de 1693, terras que se seguiam à sua data.146Em 1721, Simão da Nóbrega pediu sesmarias de sobejos de terras, entre as queforam do padre Francisco da Costa Moura, no distrito de Iriri.14724) JOÃO ÁLVARES DE SOUSA (1681-1682)Morador do Rio de Janeiro, casado com Valéria Cordeiro, era irmão de ManuelÁlvares do Couto148 e de Antônio de Sousa Costa, genro de Ângela de Mendonça149 ecunhado de Julião Rangel de Sousa Coutinho.Serviu na capitania do Rio de Janeiro por mais de vinte anos, em diversos cargospúblicos, entre os quais o de escrivão dos Defuntos e Ausentes, partidor e avaliador, eescrivão da Correição e Ouvidoria Geral, exercendo este em várias ocasiões.

Como tabelião do Público e Judicial e Notas, aparece pela primeira vez comoserventuário do 2º Ofício de Notas, em 1680, nomeado em 26 de outubro, por provisãodo governador do Rio de Janeiro, João Tavares Roldão, na vaga da serventia de Jorgede Sousa Coutinho, o moço, que se encontrava ausente em Lisboa.150

Em 12 de agosto de 1681,151 foi provido pelo governador Pedro Gomes paraservir como tabelião de Notas e escrivão das Sesmarias, pelo tempo de seis meses, nosimpedimentos de Antônio de Andrade, o moço, proprietário do 1º Ofício, permutando,assim, com Manuel da Costa Moura, que passara a servir no 2º Ofício de Notas, porprovisão de 12 de julho.152

Tornou a servir no 2º Ofício de Notas em 1682, nomeado por provisão do governador Duarte Teixeira Chaves, passada em 12 de julho, na vaga que surgiu com adeixação de Manuel da Costa Moura.153

144 TOMBO dos bens pertencentes ao convento Nossa Senhora do Carmo..., p. 194.145 ARAÚJO, José de Sousa Azevedo Pizarro e, Relação das sesmarias da capitania do Rio de Janeiro..., p. 133.146 ARQUIVO NACIONAL, Secretaria do Estado do Brasil, códice 78, v. 11, fl. 78.147 Ibidem, códice 128, v. 1, fl. 106v; ALMEIDA, Eduardo de Castro e (org.), Inventário dos documentos relativos aoBrasil existentes no Arquivo de Marinha e Ultramar, VI – Rio de Janeiro, 1616-1729, p. 413, n. 4.403.148 No testamento de Manuel Álvares do Couto, é mencionado o parentesco destes dois tabeliães. Ver nota 199.149 Nas anotações do autor, encontram-se referências à existência de um testamento de Ângela de Mendonça no qualé mencionado seu parentesco com João Álvares de Sousa.150 ARQUIVO NACIONAL, Secretaria do Estado do Brasil, códice 78, v. 10, fls. 4-4v.151 Ibidem, fl. 24v.152 Ibidem, fl. 23.153 Ibidem, fls. 54-54v. [p. 38]

Esta mesma serventia foi renovada, sucessivamente, até 19 de julho de 1684, porprovisões dos governadores do Rio de Janeiro e do Estado do Brasil.154Com a vacância da propriedade do 2º Ofício de Notas, em razão do falecimentodo proprietário Francisco de Sousa Coutinho e da ausência do serventuário Jorge deSousa Coutinho, o moço, João Álvares de Sousa pediu provisão a el-rei para continuarna serventia daquele ofício. Atendido em razão de consulta solicitada ao ConselhoUltramarino, datada de 23 de janeiro de 1685, foi-lhe passada provisão régia, pelotempo de três anos, com validade a partir de 1º de maio de 1685.155Em 1687, foi provido no cargo de escrivão da Correição e Ouvidoria Geral, porseis meses, por provisão passada em 20 de agosto,156 deixando a serventia do 2º Ofíciode Notas para seu sucessor, Manuel da Costa Moura.A partir de fevereiro de 1688, voltou a ocupar a serventia do 2º Ofício de Notas,por renovação da provisão trienal dada pelo Conselho Ultramarino em 5 de novembrode 1687, por despacho exarado em 18 de novembro daquele ano.157Em 17 de março de 1691,158 foi novamente provido no ofício de escrivão daCorreição e Ouvidoria Geral, por provisão do governador Luís César de Meneses,conservando-se nessa função por provisões semestrais sucessivas passadas até 29 desetembro de 1693,159 seguidas de provisão anual do governador-geral passada em 30de setembro daquele ano, com cumprimento a partir de 24 de março de 1694.160Retornou à serventia do 2º Ofício de Notas nomeado pelo governador do Rio deJaneiro, Antônio Paes de Sande, em 30 de abril de 1694, pelo tempo de seis meses, porproposta da proprietária daquele ofício, Ângela de Mendonça, ocupando a vaga deixada pelo serventuário Luís Lopes de Carvalho.161No período de 7 de setembro de 1697 a 16 de agosto de 1702, recebeu provisõessucessivas, de semelhantes teores, para continuar como serventuário do 2º Ofício deNotas, passadas pelos governadores do Rio de Janeiro Sebastião de Castro Caldas,Artur de Sá Meneses e Francisco de Castro Morais.162

154 Ibidem, fls. 66v-67 e 80; CATÁLOGO dos manuscritos sobre o Rio de Janeiro existentes na Biblioteca Nacional, I– séc. XVI-XVIII, p. 58, n. 322.155 ARQUIVO NACIONAL, Secretaria do Estado do Brasil, códice 78, v. 10, fl. 80; ALMEIDA, Eduardo de Castro e(org.), Inventário dos documentos relativos ao Brasil existentes no Arquivo de Marinha e Ultramar, VI – Rio deJaneiro, 1616-1729, p. 169, n. 1527-1528.156 ARQUIVO NACIONAL, Secretaria do Estado do Brasil, códice 78, v. 10, fl. 128v.157 ALMEIDA, Eduardo de Castro e (org.), op. cit., p. 176, n. 1.624-1.625.158 ARQUIVO NACIONAL, Secretaria do Estado do Brasil, códice 78, v. 11, fls. 45-45v.159 Ibidem, fls. 55v, 62 e 68-68v; Ibidem, v. 12, fls. 28v e 31v.160 Ibidem, v. 12, fl. 45.161 Ibidem, fl. 46.162 Ibidem, fls. 75v, 114, 146-146v, 162-163 e 197v-198; ibidem, códice 78, v. 13, fls. 17v-18, 37-37v, 51v, 79 e 85;ibidem, v. 15, fls. 5v-6v. [p. 39]

Outras provisões lhe foram dadas, da mesma serventia e pelo mesmo tempo, em18 de maio e 18 de setembro de 1693.94 Segundo provisão de João Álvares de Sousa,em 30 de abril de 1694, Luís Lopes de Carvalho deixou a serventia nesta data.95Em 1694, surgindo a questão do seu impedimento por parentesco – com seu filhoJosé Lopes de Carvalho, a quem fora dada a propriedade do cargo de escrivão daOuvidoria Geral –, foi suspenso, mas recorreu a el-rei. O Conselho Ultramarino foifavorável, em 20 de dezembro de 1694, ao pedido de Luís Lopes para continuar aexercer o ofício de tabelião do Judicial e Notas.96 Recebeu licença para continuar naserventia do ofício de que tinha sido suspenso em 10 de janeiro de 1695.

Luís Lopes de Carvalho lançou várias escrituras no segundo livro de tombo doMosteiro de São Bento do Rio de Janeiro,97 e assinou escritura de distrato em 11 dedezembro de 1690.98 Foi escrivão da Fazenda dos Defuntos e Ausentes.99 Em 1710,consta funcionando como tabelião no 4º Ofício de Notas.Faleceu no Rio de Janeiro em 26 de abril de 1711.

28) JULIÃO RANGEL DE SOUSA COUTINHO, o velho (1694-1720)

Julião Rangel de Sousa, filho de Baltazar Rangel de Sousa e Ângela de Mendonça,casou-se duas vezes: a primeira com Maria Mendonça Borges, filha de Manuel Cardoso Leitão e Maria de Mendonça, e a segunda com Maria Josefa Pereira de Marins.

Dona Ângela de Mendonça, filha do tabelião Francisco de Sousa Coutinho e de Ascençade Meneses, viúva de seu primo Baltazar Rangel de Sousa, escrivão da Câmara, falecido em 20de junho de 1681, requereu, em 1685, a propriedade do ofício do falecido pai para seu filhomais velho e, apresentando sentença de justificação, mostrou pertencer-lhe ação da propriedade do mesmo. Foi-lhe passado alvará régio de propriedade em 20 de março de 1695.100Durante a menoridade, recebeu d. Ângela alvará de mercê de faculdade paranomear serventuário para o cargo, datada de 27 de fevereiro de 1688, mandada cumprir em 4 de março de 1688 e registrada a 10 do mesmo mês.101Em 21 de junho de 1688, foi passada provisão de serventia do ofício de escrivãoda Câmara a Vasco de Sousa Coutinho, pelo proprietário Julião Rangel, renovada em [p. 89]



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EMERSON


01/01/2007
ANO:86
  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.