"LUZES DE PHOENIX", O MISTERIOSO APARECIMENTO DE OVNIS QUE CHOCOU O MUNDO. aventurasnahistoria.uol.com.br
Atualizado em 21/03/2025 02:51:20
•
No dia 13 de março de 1997, os céus de Arizona e Nevada, nos Estados Unidos, ficaram infestados de luzes. Mais de 20 mil pessoas testemunharam o fenômeno: enquanto umas viram uma série de brilhos fixos, outras afirmaram ter vislumbrado uma formação triangular na área de Phoenix, capital do Arizona. Mais tarde, Fife Symington, governador do Estado na época, chamaria o incidente de “objeto de outro mundo".
Luzes misteriosas
Por volta das 19h, um homem relatou ter visto um objeto em forma de V no território de Nevada. Segundo ele, o OVNI com seis luzes na ponta era do “tamanho de um Boeing 747” e soava como um "vento veloz".
Um ex-policial não identificado foi o segundo a se assustar com os objetos: após deixar sua casa no Arizona por volta das 20h, ele observou com seu binóculos um conjunto de luzes avermelhadas no céu, que desapareceram no horizonte.
A americana e o quadro feito por piloto da Segunda Guerra - Arquivo pessoalQuadroA americana que se reconheceu em quadro feito por piloto da Segunda GuerraPesquisadores fazendo a limpeza do caixão - Divulgação/Conselho Municipal de LeedsImpério RomanoInterior de caixão do Império Romano surpreende pesquisadoresRelato de jornal da época / Crédito: Wikimedia Commons
Bill Greiner, que estava transportando uma carga pela montanha, descreveu assim sua experiência vendo a formação triangular em Phoenix: "Eu nunca mais serei o mesmo. Se alguém me dissesse ter visto um OVNI, eu teria dito: claro, também acredito na Fada dos Dentes. Agora, tenho uma visão totalmente nova. Posso ser apenas um motorista de caminhão idiota, mas vi algo que não pertence a este lugar".
Em maio de 1997, oficiais das Forças Armadas Norte-Americanas (USAF) afirmaram ter investigado e resolvido o mistério. Como relatou o oficial de relações públicas da Base Aérea de Luke, se tratava apenas de luzes de comunicação atiradas de uma aeronave Thunderbolt A-10.Pontos de luzes no céu do Arizona / Crédito: Reprodução/Youtube Segundo o capitão Drew Sullins, da Guarda Aérea Nacional, oito aviões A-10 estavam treinando sobre a Zona de Artilharia Barry Goldwater, ao sul de Phoenix, e acabaram por liberar luzes intensas a 5 mil metros de altitude, que caíam vagarosamente de paraquedas. Essas explicações, assim como a tentativa fracassada de reproduzir o ocorrido, não convenceram a população local.
Novos relatos
Dez anos depois, em 2007 e 2008, novas aparições foram relatadas em Phoenix. Registrados pela estação de televisão local Fox News, elas acabaram sendo reveladas como parte do treinamento de aeronaves F-16 na Base Aérea de Luke, do Arizona, por oficiais militares.
Em abril de 2008, moradores locais afirmaram ter visto luzes que mudavam da posição quadrada para a triangular. Outro engano: um militar negou qualquer atividade da Força Aérea no local, e moradores afirmaram que as luzes nada mais eram do que vizinhos lançando balões de hélio com chamas – o que foi confirmado por um helicóptero da polícia.
Apesar dos relatos mais recentes, o episódio ocorrido em 1997 se tornou um dos fenômenos ufológicos mais controversos da História: enquanto muitos sugeriam hipóteses variadas, como uma formação de balões com luzes, ultraleves ou objetos que caíam de aeronaves, as pessoas que viram a cena sempre afirmaram racionalmente ter sido mais que isso. Até os dias atuais, as Luzes de Phoenix permanecem um mistério intrigante.
O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.
Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?
Quantos ou quais eventos são necessários para uma História? Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.
Mary Del Priori, historiadora:
Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.
Lia Calabre, historiadora:
A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]
Quantos registros?
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.
Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.
Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.
Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.