Nasceu na cidade de Silveiras, SP, Brasil, no dia 24 de abril de 1925, filho do Sr. Joaquim Ferreira Xavier e de Dona Amália dos Santos Xavier.
1954 - Licenciou-se em Teologia
Fez os estudos primários em sua cidade natal e os secundários em São Paulo e no Seminário Diocesano Santo Antônio, em Taubaté. Frequentou os cursos de Filosofia e Teologia no Seminário Central da Imaculada Conceição de São Paulo. Licenciou-se em Teologia em 1954, na recém fundada Faculdade de Nossa Senhora da Assunção.
1954DiáconoFoi ordenado diácono no dia 7 de fevereiro de 1954. Sua ordenação sacerdotal ocorreu no dia 08 de dezembro de 1954, na Catedral Diocesana São Francisco das Chagas, em Taubaté, sendo ordenante Dom Francisco Borja Amaral, então Bispo Diocesano. Ordenado sacerdote exerceu vários cargos na Diocese de Taubaté, tais como vice chanceler do Bispado de Taubaté, em 1955, professor e Prefeito de Estudos no Seminário Diocesano Santo Antônio, em 1957 e ss e Encarregado de obras e Patrimônio do Seminário Diocesano Santo Antônio, em 1963 e ss. Exerceu ainda várias atividades apostólicas junto a comunidades de religiosos, universitários, movimentos de casais, Movimento pró Mundo Melhor (MMM) e foi assessor teológico de Dom Gabriel Paulino Bueno Couto no Concílio Vaticano II.
1957Vida AcadêmicaNa vida acadêmica foi professor na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Taubaté, atual Unitau, em 1957. Fez parte da comissão que foi ao ato oficial no Rio de Janeiro, antiga capital da República, onde foi criado os primeiros cursos da Universidade junto ao então Senhor Presidente Juscelino Kubitschek. Participou do Congresso Nacional (1954) e Internacional (1959) de filosofia realizados em São Paulo. Em 1967, com as devidas licenças, transferiu-se para a Diocese de São José do Rio Preto, onde exerceu o cargo de Professor de Teologia no Seminário Diocesano. Ali, também foi vice-diretor e diretor da Faculdade de Ciências e Letras de Catanduva e em 1969, professor de Psicologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Foi Membro do Instituto Brasileiro de Filosofia e trabalhou como conselheiro no Conselho de Cultura de São Paulo - Departamento de Filosofia, de 1969 a 1970.
1970PsicólogoEm 1968, assistiu e orientou em São Paulo, o Capítulo Provincial da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Calvário, tendo em vista a atualização desta Congregação e em preparação ao Capítulo Geral. Em 1970 fundou, junto com Madre Maria Teresinha Elvira Freiria, a Comunidade de Nossa Senhora da Ressurreição, em que as religiosas cultivavam o carisma de promover a comunhão através da vida fraterna. Elaborou o texto provisório dos Estatutos enviados à Sagrada Congregação dos Religiosos e Institutos Seculares, em Roma, através de Dom Antônio do Carmo Cheuiche, nomeado visitador apostólico por Dom Humberto Mazzoni, D.D. Núncio Apostólico no Brasil. Em todo este tempo, Pe. Xavier esteve presente, inspirou, orientou e acompanhou a formação do patrimônio espiritual da Congregação. Especializou-se em Psicologia, mantendo um consultório de Psicoterapia na capital de São Paulo, sendo portador do CRP número 112, estando no começo da profissionalização da psicologia no Brasil. Voltando a Taubaté, estado de São Paulo, exerceu o cargo de Diretor Secretário da Faculdade de Medicina de Taubaté no ano de 1973. Foi professor de teologia no Seminário diocesano Sagrado Coração de Jesus na diocese de São José do Rio Preto desde 1980.
1995 - Nasceu a Rede VespeR
A partir de 1978, dedicou-se aos estudos de Jean Piaget para aplicar as Diretrizes Curriculares da Educação no Colégio das Irmãs da Ressurreição de sua fundação. Em 1982 inicia a criação do método educacional para alunos da Educação Infantil com a criação das apostilas e jogos educacionais adequados à faixa etária que ao longo da pesquisa se estendeu até aos alunos do ensino médio. Em 05 de setembro de 1987, retorna para Tremembé para iniciar os fundamentos do método educacional e a viver o espírito de família do futuro Instituto Sacerdotal criado 19 anos depois. Em 21 de setembro 1995, fundou junto com um grupo de educadores a “Veritas” Entidade de Pesquisa e Educação Ressurreição - VespeR, Entidade dedicada à Educação Básica com várias unidades escolares nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, Instituição que presidiu até 16 de abril de 2021. É o autor e mentor do VespeR Educação em Sistema, uma metodologia pedagógica psicogenética de sua autoria, baseada na antropologia cristã, onde consta uma coleção de sessenta livros didáticos.
2006Instituto em TremembéEm 25 de julho de 2006, com as bênçãos de Dom Carmo João Rodhen, SCJ, fundou o Instituto Sacerdotal de Vida Apostólica Jesus Ressuscitado, com sede em Tremembé. Até 16/04/2021 o Pe. Xavier foi Superior Geral do Instituto Sacerdotal e Presidente da Veritas Entidade de Pesquisa e Educação e Assessor Geral da Paróquia Jesus Ressuscitado. Desde 2011, atuou orientador de dissertação de mestrado (Programa de Pós Graduação em Informática/UFRJ) e tese de doutorado (COPPE/ UFRJ). Hoje sua pesquisa e obra fundamenta vários artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais. Ainda em em 22 de novembro de 2011, ministrou aula no Simpósio sobre o Celibato promovido pela Arquidiocese de Belo Horizonte com a presença de autoridades da Cúria Romana.
2012Várias ObrasEm 13 de junho de 2012, foi keynote speaker no reunião internacional Rio + 20. Em 20 de setembro de 2012, recebeu a Comenda Mérito Educativo Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo) pelas mãos dos professores Benjamin Ribeiro da Silva e José Augusto de Mattos Lourenço.É autor das seguintes obras:• XAVIER JR., As Profundezas do Homem. Catanduva: Edições IBE. 1967. P. 243.• XAVIER JR., Joaquim Ferreira. “A Psicogenética – Demarcando os processos da vida”. Tremembé: VespeR Editora. 2004. P. 337.• XAVIER JR., “Psicognética Educacional”. Tremembé: VespeR Editora. 2004. P. 256.Deixou uma obra inacabada que deverá ser publicada postumamente sob o título de:• Psicogenética – A Energia Ulta. Deixou inúmeros textos com reflexões teológicas, antropológicas, psicológicas e educacionais.
Sorocaba - Vila Santana
História do ColégioEm 1992, o Colégio Veritas – Unidade Vila Santana – foi incorporado pela administração das Irmãs da Ressurreição, uma Congregação de fundação de Padre Joaquim Ferreira Xavier Júnior, sjr e Madre Maria Teresinha Freiria. Em 1995, passa para Rede de Colégios da VespeR que já congrega sete colégios, todos irmanados num processo pedagógico, cujo objetivo é desenvolver os estudantes dentro de um projeto Pedagógico Psicogenético, visando o pleno desenvolvimento do ser humano.
O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.
Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?
Quantos ou quais eventos são necessários para uma História? Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.
Mary Del Priori, historiadora:
Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.
Lia Calabre, historiadora:
A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]
Quantos registros?
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.
Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.
Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.
Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.