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BBC

NAOP!!!EXISRET!!!
O passado escravista escondido em um dos pontos turísticos mais famosos de SP. Por Letícia Mori Role, Da BBC News Brasil em São Paulo

M: 1
    20 de novembro de 2023, segunda-feira
    Atualizado em 17/12/2025 03:32:29





Em meio a barracas de sushi e yakissoba, postes de iluminação com lanternas japonesas, jovens vestidos de personagens de anime e lojas de produtos asiáticos, uma única referência marca a importância da praça da Liberdade, em São Paulo, para a história da população negra: uma pequena estátua da sambista Madrinha Eunice.

A estátua homenageia a matriarca que veio do interior para a capital com 12 anos e fundou a Lavapés, uma das mais antigas escolas de samba da cidade.

Nenhuma outra referência à história dos negros e indígenas é visível na praça. Nada indica que o local, antes de ser chamado de praça da Liberdade, era conhecido como Campo da Forca - onde eram enforcados os condenados à pena de morte por mais de um século, entre 1765 e 1874.

Muitos dos condenados eram escravizados que ousaram se rebelar e fugir. Em 1821, por exemplo, foram executados ali José Crioulo e João Congo, que depois tiveram suas cabeças decepadas e levadas para exibição em cidades do interior paulista.

Quem não tinha o corpo brutalmente mutilado era enterrado no cemitério da Capela dos Aflitos, a poucos metros da praça.

Hoje, a Capela está no centro de um movimento que quer destacar a história negra na Liberdade.

Conhecida como “bairro japonês”, a Liberdade foi transformada em um dos principais pontos turísticos de São Paulo por meio do reforço desta ideia de centro da cultura japonesa.

Mas essa ideia foi usada para esconder o histórico escravagista da cidade, explica o historiador Wesley Vieira, pesquisador na Universidade de São Paulo (USP).

São Paulo teve um processo sistemático de apagamento das camadas da escravidão com narrativa de que foi criada pelos bandeirantes e jesuítas e desenvolvida pelos imigrantes”, diz Vieira.

Foram criados uma série de símbolos para atestar essa narrativa e negar o passado de desumanização das pessoas escravizadas.

Outro exemplo dessa valorização da força dos imigrantes, além da Liberdade, é a identificação da região do Bixiga, no bairro da Bela Vista, com a comunidade italiana, aponta o pesquisador.

Essa força dos imigrantes é importante, claro, mas essa narrativa foi usada para encobrir esses registros da São Paulo escravagista”, afirma Vieira.

‘História que SP quer esconder’

Esse processo de apagamento deu tão certo, diz Vieira, que é difícil identificar marcos da história dos negros e dos indígenas na cidade que datam dos períodos colonial e escravocrata.

A Capela dos Aflitos — que movimentos sociais lutam para que seja renovada e preservada — é importante por se tratar de um remanescente desses espaços, de acordo com Vieria.

Durante quase 20 anos, a igreja foi o ponto de encontro da Marcha Noturna pela Democracia Racial, iniciada em 1997 pelo movimento negro, que passava por alguns desses marcos.

Na época do Brasil colônia (e depois durante o Império), a região onde hoje é a Liberdade era o centro de diversos equipamentos de opressão do Estado.

O pelourinho, onde os negros e indígenas escravizados eram torturados, ficava a poucos metros, onde hoje é a praça do Tribunal de Justiça.

Depois da desativação do cemitério da capela, com o fim da pena de morte, a construção foi ficando cada vez mais espremida por prédios construídos conforme a Cúria católica vendeu os lotes de terra de propriedade da Igreja.

Com alugueis baratos, explica Vieira, a região foi se tornando local de moradia para a população pobre, negra e indígena — e também rota de fuga para os quilombos do Jabaquara e de Saracura, que ficavam onde hoje é o perímetro urbano de São Paulo.“Então, esse lugar tem uma presença indígena e negra para além dos equipamentos de tortura do Estado", afirma o historiador."Ele também é um lugar em que se pode deflagrar a resistência dessas populações com o desenvolvimento da cidade.”A região também se tornou refúgio, mais tarde, para os imigrantes japoneses que chegaram na cidade e buscavam locais onde o preço do aluguel não fosse alto.A transformação do bairro em ponto turístico aconteceu a partir dos anos 1970, quando ele já recebia na verdade mais imigrantes coreanos e chineses do que japoneses - cuja imigração é mais antiga.Em 1973, houve um concurso de decoração do bairro, e Liberdade passou a contar com uma iluminação imitando as tradicionais lanternas japonesas, que permanecem lá até hoje, conta Vieira.Em 1974, aponta o historiador, a secretaria de Turismo de São Paulo teve a ideia de fazer uma chinatown nos moldes de Nova York."Mas, aqui seria a Little Tokyo, e esse processo de transformação do bairro em ponto turístico avançou", afirma Vieira.“Aconteceu nos moldes do turismo mercadológico, não tinha uma base identitária de valorizar a ancestralidade japonesa. Sempre foi uma imagem fictícia com fins econômicos.”Movimentos de descendentes de japoneses têm criticado nos últimos anos não apenas o fato dos chineses e coreanos terem sido ignorados nessa caracterização, mas também a forma como a luta dos imigrantes japoneses foi usada para invisibilizar a história da população negra.Por sua vez, o movimento negro critica há décados o fato de a Liberdade ter sido transformada em um bairro turístico sem lembrar dos negros e sem aproveitar o potencial histórico e educativo da Capela dos Aflitos.

Pedidos de clemência

Apesar de receber pouca manutenção e cada vez mais escondida, a Capela dos Aflitos se mantém há 200 anos como ponto de peregrinação de fieis e o local de um ritual religioso em homenagem a Francisco José das Chagas, o Chaguinhas.

Chagas foi um soldado negro do primeiro Batalhão de Caçadores de Santos na época em que o Brasil era colônia do Império Português.

Ele liderou, ao lado de seu colega José Joaquim Cotindiba, uma revolta cobrando o pagamento de salários que estavam atrasados há cinco anos.

Um grupo de soldados libertou prisioneiros, saqueou armas e bombardeou um navio.

Não podemos entender essa revolta como parte da luta pela independência. Mas, com a visão de hoje, podemos talvez inscrever Chaguinha em uma luta por direitos, até em uma luta por direitos trabalhistas”, diz Vieira.

Cerca de cem participantes do motim foram condenados a penas variadas, como trabalhados forçados. Dos sete líderes condenados à morte, Chaguinhas e Cotindiba foram trazidos para o enforcamento em São Paulo em 1821.

Um dos poucos registros históricos do acontecimento fala da necessidade compra de cordas para o enforcamento dos soldados, presos na cela da capela.De acordo com os registros do Padre Feijó feitos dez anos após o caso, Cotindiba foi executado primeiro.“No momento de Chaguinhas, a corda arrebentou por três vezes, sendo que na terceira foi solicitado uma tira de couro para reforço”, conta Vieira.O acontecimento levou a população a pedir por clemência - que o governo poderia conceder em caso de um acontecimento extraordinário.Mas a clemência não foi dada e, segundo os registros de padre Feijó, a execução de Chagas foi brutal: o carrasco o derrubou no chão e terminou de assassiná-lo a pauladas.A população passou a acender velas no local, que depois passaram a ser levadas para a sala onde Chaguinhas ficou preso na capela.

Vieria diz que foi provavelmente daí que surgiu a ideia, divulgada pela oralidade, de que o nome Liberdade teria vindo do fato do povo pedir a liberdade de Chagas.

"Mas não há registro disso. A população pediu clemência”, diz o pesquisador.

Uma das hipóteses do nome é que a praça foi o local de instalação de uma fonte, o Chafariz da Liberdade, patrocinado pelos liberais no início do século 20.

Para não esquecer

Em 2018, uma construção em um terreno ao lado da igreja encontrou nove ossadas humanas, que haviam sido enterradas no cemitério da igreja.

O terreno foi desapropriado, e, em 2023, a Prefeitura criou um edital para a construção de um Memorial dos Aflitos no terreno.Mas o escritório vencedor do edital desistiu do projeto depois que um vídeo de uma reunião entre uma arquitera e movimentos sociais viralizou na internet.Nele, a arquiteta dizia à indígena Rafaela Puri, que havia falado uma frase no idioma puri, que ela deveria “falar português”.O escritório chegou a fazer um encontro de retratação com os ativistas, mas acabou se retirando da empreitada após essa conversa e, à epoca, emitiu uma nota dizendo que reconhecia ser necessário "aprofundar o entendimento das questões envolvidas nesse território”.O projeto do memorial já havia gerado protesto antes disso, conta Eliz Alves, coordenadora da União dos Amigos da Capela dos Aflitos (Unamca).Isso porque previa a derrubada de dois espaços da capela, incluindo a cela de Chagas, e usar a área do cemitério - considerado terreno santo - para construção de uma parede, entre outros pontos disputados.“Além disso, não previa acomodações adequadas para as ossadas. A gente quer que haja respeito”, diz Alves."Sabemos que elas vão ter que ficar acondicionadas de modo a serem visitadas pelos arqueólogos. Mas é importante que isso seja feito com muito respeito pela passagem. Algo que respeite a todas as religiões para nós é fundamental."O projeto chegou a ir para o segundo colocado no edital, mas o movimento quer que o próprio concurso seja alterado para incluir incentivos a arquitetos negros."A gente sabe que os negros vão estar na execução do projeto, os pedreiros, os ajudantes. Mas queremos que estejam também na elaboração", diz Alves.Enquanto isso, a Unamca arrecada verbas para o restauro da Capela, que não está previsto no edital da Prefeitura nem será patrocinado pela Cúria - que é oficialmente a dona da construção tombada pelo Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da cidade.“Nós queremos valorizar a cultura popular. Não podemos deixar que haja o encobrimento dessa história”, diz Alves.A BBC News Brasil procurou a Secretaria Municipal de Cultura (SMC), que disse que "os projetos foram escolhidos conforme os critérios estabelecidos no próprio edital" e que "ao longo de todo o processo, a SMC intermediou o diálogo entre os escritórios vencedores e a sociedade civil".O novo escritório responsável pela obra teve um encontro com movimentos sociais envolvidos na questão.A secretaria informou que, na ocasião, foi apresentado o projeto conceitual do futuro Memorial e discutidas sugestões e ponderações, que serão analisadas pelo escritório e apresentadas como propostas ao Departamento de Patrimônio Histórico.A pasta disse também que a Prefeitura abriu uma consulta pública sobre a criação de cinco novas estátuas de figuras históricas negras, como a de Madrinha Eunice.



São Paulo/SP
Escravizados
Ermidas, capelas e igrejas
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Cemitérios
Estátuas, marcos e monumentos
BBC
Pelourinhos
Diogo Antônio Feijó
1783-1843



Pintura de Chaguinhas na Capela dos Aflitos, em São Paulo
Data: 01/01/1821
Créditos/Fonte: Wikicommons
Corda arrebentou duas vezes durante o seu enforcamento((¨)


ID: 366



EMERSON


20/11/2023
ANO:542
  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.