22 de janeiro de 2024, segunda-feira
| Genealogia de Fernão Paes de Barros, consulta em genearc.com | | Atualizado em 23/03/2025 05:26:53
Capitão Fernão Paes de BarrosNascimento: ~ 1700Origem: Araçariguama, SP
Nasceu por volta de 1700, em Araçariguama, SP.
Foi o segundo dentre os sete filhos de Manoel Correa Penteado e de Beatriz de Barros.
Casou-se em 1731, em São Paulo, SP, com Ângela Ribeiro Leite, filha de Francisco Leite Ribeiro e de Maria de Cerqueira Paes.
Fernão residiu em Santana do Parnaíba.
"É tradição corrente entre seus descendentes que Fernão foi fiador de um espanhol que tentou desviar o curso do Rio Tietê, no local denominado Rasgão, pouco abaixo da capela de Pirapora. O empreendimento fracassou, comprometendo os bens do fiador, e deixando-o em condições precárias de fortuna. Entretanto, seus filhos se dirigiram às minas, onde adquiriram grande cabedal em ouro, escapando assim da pobreza".
Fernão faleceu em 1755, em Santana do Parnaíba, SP.
Foi pai de quatro filhos e seis filhas:
1.1. Maria de Cerqueira Paes, casada em 1747, em São Roque, SP, com o Guarda-mor Calixto do Rego Sousa e Mello, nascido em Itu, SP, filho do Capitão Pedro de Mello e Souza e de Maria de Arruda de Siqueira. Calixto faleceu em 1803, em Itu.
Em 1763, Calixto foi Guarda-mor nas minas de ouro de Araçariguama.
Em 1789, Maria foi legatária no testamento de seu irmão José.
1.2. Anna.
Anna foi freira no Convento de Santa Theresa, em São Paulo, assumindo o nome de Anna Mathilde.
1.3. Francisco de Barros Penteado, casado em Vila Boa de Goiás com [...].
Francisco "foi moço de instrução".
Foi às minas com seus irmãos José e Antonio, e ficou residindo em Vila Boa de Goiás.
1.4. Custódia Célia de Cerqueira, casada com o Sargento-mor Francisco Ribeiro de Moraes Pedroso (viúvo de Maria do Belém, filha do Sargento-mor Antonio Loureiro da Silva e de Anna de Arruda), nascido em Sorocaba, SP, e filho do Sargento-mor Ignácio de Almeida Lara e de Anna Pedroso de Cerqueira.
Francisco foi Sargento-mor na vila de Sorocaba.
1.5. Capitão José de Barros Penteado, nascido em São Roque, SP. Casou-se em 1775, em Itu, com sua prima, Maria Dias Leite, filha de José Gonçalves de Barros e de sua primeira esposa, Maria Dias Leite. José faleceu em 1789, em Itu, SP.
José foi às minas, onde ficou por três anos. Retornou a São Paulo por motivo de saúde, trazendo "boa soma de ouro com que comprou terras" na vila de Itu, onde se estabeleceu.
1.6. Capitão Antonio de Barros Penteado, casado em 1778, em Itu, com Maria Paula Machado, filha do Capitão-mor Salvador Jorge Velho e de Genebra Maria Machado de Vasconcellos. Antonio faleceu em 1820, em Itu.
Antonio foi às minas com seu irmão José. Na exploração da mina da Melgueira, conseguiu tirar em alguns anos uma arroba de ouro. Retornando a São Paulo com este ouro, comprou terras em Itu, onde se estabeleceu.
1.7. Manoela Perpétua de Cerqueira Leite, casada em Meia Ponte com [...].
Manoela residiu na vila de Meia Ponte, onde, em 1755, era viúva.Em 1789, foi legatária no testamento de seu irmão José. 1.8. Potência Leite, casada com Bento Domingues Maciel.
1.9. Ignácio de Barros Penteado, nascido em São Roque. Casou-se em 24 de Julho de 1768, em Araçariguama, SP, com Anna de Arruda (Anna de Almeida Bueno), filha de Luís Pedroso de Barros e de Escholástica Pedroso. Após a morte de Anna, Ignácio casou-se pela segunda vez, com Anna Xavier de Barros, filha do Capitão Salvador Correa de Lemos Xavier e de Luzia Leme de Barros. Ignácio faleceu em 1783, em seu sítio em Santana do Parnaíba, e Anna Xavier faleceu em 1824, também em Santana do Parnaíba.
Ignácio residiu em Santana do Parnaíba. 1.10. Maria Rosa de Cerqueira e Câmara, casada em 1769, em São Paulo, SP, com Manoel Affonso Guerra, filho de Francisco Rodrigues Xavier da Guerra e de Maria Nunes de Siqueira.
Registros mencionados
O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.
Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?
Quantos ou quais eventos são necessários para uma História? Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.
Mary Del Priori, historiadora:
Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.
Lia Calabre, historiadora:
A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]
Quantos registros?
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.
Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.
Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.
Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
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