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Revista da ASBRAP nº 15, data da consulta
    7 de fevereiro de 2024, quarta-feira
    Atualizado em 24/10/2025 21:21:52

    
    
    


falecido em 1582 (RIHGSP, XLIV, p. 219). Sobre a morte da primeira mulher (por 1559) nada consta.Pais de, ao menos:1 (II) - PEDRO NUNES, n. por 1554, nomeado alcaide em 1583, membroda Câmara e eleito juiz ordinário em S. Paulo, em 1612. Segue.2 (II) - MARIA NUNES, n. por 1556, C.c. DIOGO DE ONHATE, tabelião eescrivão da Ouvidoria e Fazenda Real. Segue no 2º.3 (II) - (?) ... NUNES, n. por 1544, poderia ter sido, cerca de 1560, umaprimeira mulher do escrivão ANTÔNIO DE SIQUEIRA MENDONÇA.Silva Leme menciona Pedro Nunes de Siqueira entre os filhos doescrivão (v. nota 1ª).Na dúvida se filhos ou netos de Antão Nunes:4 (II) - ANTÔNIO NUNES DE SIQUEIRA, n. por 1561, C.c. MARIA MACIEL.São os avós maternos do Reverendo Padre Dr. Mateus Nunes deSiqueira, protonotário apostólico e ouvidor da Vara Eclesiástica,em S. Paulo. Segue no 3º.5 (II) - PEDRO NUNES DE SIQUEIRA, n. em Santos em 1565; entre seusnetos o Padre Pedro Nunes de Siqueira, que foi coadjutor emSantos, em 1654 (S.L., 8º, 405).6 (II) - (?) CATARINA DE MENDONÇA, n. por 1563, C.c. ...; deixou descendentes ligados aos Góis, Gonçalves da Maia e outros títulos(em estudo).II- PEDRO NUNES, n. por 1554, residiu em S. Paulo onde obteve provisão dealcaide para servir nos anos de 1583 e de 1586 a 1589 (ACCSP, I, 208 e304); pelas eleições do pelouro exerceu os cargos de procurador do concelho em 1594 e 1617, vereador em 1606 e juiz ordinário em 1612 (ACCSP,II, 31, 149, 303 e 399).A 29 de dezembro de 1598, em requerimento conjunto com Manuel Fernandes e Fernão Marques, obteve da Câmara chãos no caminho de Ibirapuera, todos, conforme declararam, filhos de moradores e conquistadoresantigos, casados, que sempre prestaram serviços na Capitania, com suaspessoas e fazendas (RGCSP, VII, 67).Era Pedro Nunes primo afim ou consangüíneo do Cap. Francisco Rodrigues Velho (Inv. e Test., VI, 57) natural de S. Paulo, homem nobre, da go- [p. 2 do pdf]

II- MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE,n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608. Seria o mesmo Diego de Onãte, natural de Guipuzcoa, junto à província de Biscaia, mencionado por Lafuente Machain na sua obra “Los Conquistadores del Rio de La Plata” 6
Pertenceu à governança de Santos, durante alguns anos, e passou a residir na vila de S. Paulo. Em 1584, com Belchior da Costa, foi eleito pela Câmara cobrador da finta para as obras do Concelho. Exerceu os cargos de escrivão da Câmara de 1584 a 1587 e de tabelião desse ano em diante; em maio de 1590 teve o cargo de almotacel e, em julho do mesmo ano, nomeado escrivão da armada do Cap. Jerônimo Leitão aos contrários (ACCSP,I, 244, 246, 249, 253 a 317, 318 e 405). Voltou para Santos, alguns anos depois, onde serviu, de 1609 a 1617, os cargos de escrivão da Ouvidoria e da Fazenda Real (“Sesm.”, I, 35 a 224).

Obteve em 1608, com João de Abreu, sesmaria em S. Sebastião e, no mesmo ano, outra sesmaria na região do rio Sorocaba. Em luta contra índios hostis e piratas de várias procedências, recebeu muitos ferimentos, do que resultou ficar manco e aleijado da mão e do braço direito (“Sesm.”, I,22, 24 e 33). Em 1614, requereu uma sesmaria em Paranaguá, sem obter a confirmação (Idem, 216).

Faleceu em data não conhecida, em Paranaguá ou S. Sebastião. Ignora-se o número exato de filhos; em 1608, cinco das seis filhas estavam casadas ou por dotar (v. a carta de sesmaria). Pais de, entre outros (acrescidos de alguns netos):

1 (III) - (?) PADRE PEDRO DE ONHATE, que se ordenou sacerdote, creiopouco depois de 1600 (referido em “Manuscritos de Angelis”,BNRJ).

2 (III) - DIOGO DE ONHATE, o moço, n. por 1575, lutou nas guerras daCapitania. Em 1610, obteve sesmaria no litoral, entre os rios Ju-

6 - Segundo uma árvore de costados organizada por Pedro Taques, datada de 6 de dezembro de 1774, em Lisboa, Diogo de Onhate foi natural de Biscaia, tendo servido na governança de Santos e, nessa vila, casou-se com ... Botelho, cunhada de Antão Nunes. A mulher de Antão Nunes chamava-se Isabel Botelho, filha de André Botelho. Conforme uma escritura do primeiro cartório de S. Sebastião, casou Diogo de Onhate com Maria Nunes, n. por 1556, a qual, pela cronologia, devia ser filha (não cunhada) de Antão Nunes e de sua mulher Isabel Botelho. Considerações feitas pelo historiador e genealogista Roberto Vasconcelos Martins, há vários anos (vide a confirmação desses informes, adiante). [Página 8 do pdf]

queriquerê e Hubatiba, com seu irmão Inocêncio de Onhate e ocunhado Miguel Gonçalves (“Sesm.”, I, 125). Por volta de 1648,vivia em Mogi das Cruzes Diogo de Onhate Biscainho, casadopor essa data com CATARINA TINOCO MACIEL, n. por 1615, commuita probabilidade filha de André Maciel (S.L., 8º, 263) falecido em 1648, e de s/2ª mulher Maria Tinoco (v. nota 1ª, letra E).Diogo de Onhate Biscainho poderia ser filho de Diogo de Onhate, o moço, e de s/m. ... (irmã ou cunhada de Miguel Gonçalves?).3 (III) - INOCÊNCIO DE ONHATE, n. por 1578, obteve sesmaria em 1610com seu irmão e cunhado, referidos.4 (III) - JOÃO DE ONHATE, n. por 1580, foi escrivão da Ouvidoria e Fazenda Real, em Santos, de 1610 a 1611, e obteve sesmaria no litoral (“Sesm.”, I, 72 e 149; II, bis, 97).5 (III) - CATARINA DE ONHATE, n. por 1582, C. por 1600 c. HENRIQUEDA CUNHA GAGO, n. em 1560, viúvo de Isabel Fernandes. Sãoprogenitores dos “Onhates Cunhas”, tratados por Pedro Taques eSilva Leme.6 (III) - ISABEL DE ONHATE (filha ou neta) n. por 1595 ou antes, C.c.ANTÔNIO LUÍS FIALHO (creio natural de Portugal). Em 1563,uma pessoa de nome Antônio Luís esteve em Iperoig, com os padres José de Anchieta e Manuel da Nóbrega, na revolta dos tamoios. Outro, serviu em S. Vicente os cargos de procurador doConcelho, em 1597, e de vereador em 1598 (RGCSP, VII, 63 e64). Foram netos de Antônio Luís Fialho e de s/m. Isabel deOnhate os padres João de Faria Fialho e Miguel de Faria Sodré,habilitados de genere et moribus no Rio de Janeiro, em 1662 e1680 (ACMRJ).7 (III) - MARIA DE ONHATE (esta seria ao menos neta) C. pouco antes de1640 c. BARTOLOMEU GONÇALVES (n. por 1616). Pais de, entreoutros:1 (IV)- CAP. MIGUEL GONÇALVES DA FONSECA, n. em S. Sebastião em 1640, C.c. MARIA NUNES DE FREITAS, fª deGonçalo de Freitas, natural de Viana, e de s/m. MariaFarinha, natural de Coimbra. São os avós paternos doPadre João Rodrigues Pais, habilitado de genere no Riode Janeiro, em 1739, nomeado cônego da Sé de S. Paulo, por falecimento do Cônego João Gonçalves da Costa, em 1754 (ACMSP) [p. 9 do pdf]

Nota: Às vezes existe referencia ao Heliodorus como sendo Theodorus. Esteengano se deve provavelmente à menção superficial do significado do nome, jáque Heliodorus significa "presente do deus-sol Hélios”, enquanto Theodorussignifica "presente de Deus".Heliodorus Eobanus Hessus (o primeiro do nome) era um recém-nascido em 24de abril de 1529 em Nuremberg, Alemanha onde seu pai lecionara. A prova dadata de nascimento está em uma carta escrita em latim por seu pai o poeta HeliusEobanus Hessus no dia 24 de abril de 1529, para o amigo Johannes Groenningen, onde menciona que sua esposa "Regina" (como chamava a sua esposaKatharina) tinha um filho recém nascido, em "Sabbato Cantate, MDXXIX".Como a festa religiosa Cantate ocorre no quarto domingo após a Pascoa Cristã, eno ano de 1529 a Páscoa Cristã ocorreu no domingo 28 de março (no calendárioJuliano vigente à época), então o Cantate ocorreu no domingo 25 de abril e portanto o sábado anterior foi 24 de abril.Veja a seguir o texto da carta disponível em Acesso em: 02-SET-2003ERVDITISSIMO VIRO D. IOanni Groningo amico carissimo suo S.Salue mi carissime Groninge. Quamdiu uero nihil inter nos literarum? quamdiuturnum erit hoc silentium amicitiae nostrae minime conueniens? Forte quiautrinque nobis desunt tabellarij, mallem equidem cam quam ullam aliam subesse caussam, uerum cum sit istiusmodi amicitiae nostrae fides, ut nullis uelleuium officiorum intermissionibus uel temporum interuallis labe factari possit,missas faciemus mutuas istas expostu latiunculas, et quotiescunque alterutrierit commodum hanc salutando per epistolas consuetudinem non sinemus internos intermori aut aboleri. Nunc te rogo mi Groninge quam primum queas mihisignifices quo in statu tuae, deinde scholae uestrae res sint. Tenstadius Georgius ad me scribit cupere scire se ecquid si Schola ista restituatur, sim passurusagi mecum ut retrahar Erphurdiam? Ad hanc uocem, si te recte noui, gaudiototus exilies, uideor enim uidere iam mihi quam hic gestias, quam cursites adEccilium nostrum atque illi hoc statim in sinum effundas, ac uelut ........ ipsumquoque exhilares, scio enim quam sitis uterque mei cupidissimi. Cupis ne igiturscire quid responderim. Respondi ambigue quidem, non tamen omnino ......., sicut incertum esse nonpossit quid facturus sim, si uobis fortuna non fuerit perpetuo irata. Reliqua potes commode si uoles ex ipso sciscitari. Sed horum nuncsatis. Credo adnotationes me as in Vir gilium ad uos peruenisse, nam hic a Bibliopolis omnibus uenduntur, paucissima Secerius ad me misit exemplaria, quae hic amicis distribui, misissem tamen ad uos quoque, nisi et crederem iamhabere et nuncium graua re non libuisset, alioqui grauatum satis. Itaque mitto(quod ipsum tamen antea quoque misisse me existimo) poema de moribus ettumultibus horum temporum. Quod si per omnia non satis facit uobis, et in quibusdam locis displicebit, crede mi Groninge cum ueritati tum nonnihil etiam(quid enim apud te dissimulem) his ce cum quibus nunc uiuo hominibus me tribuisse. De quo, quid sentias oro te ut rescribas quam primum queas. Distribuesautem secundum titulos quibus inscri psi. Nouarum rerum apud nos adeo plenasunt omnia, ut satius sit ea tacere, quam scribere. Bene uale mi carissi me frater Groninge, sabbato Cantate M. D. XXIX.Salutat te Regina cum suo nuper nato Heliodoro.Tuus Hessus.

Em 1540, depois da morte de seu pai, o jovem de 11 anos Heliodorus EobanusHessus fica algum tempo sob os cuidados do oficial de estado Hans Rummel nacidade de Kassel.

Em 1541 o jovem Heliodorus Eobanus Hessus matriculou-se na Universidade deMarburg, em Hessen (No século XVI os estudantes entravam na universidadecom cerca de 16 anos de idade, mas embora incomum, era possível entrar com aidade de 11 anos).

Em 1546/1547 durante a Guerra de Schmalkaden, o Heliodorus Eobanus Hessusfoi nomeado escrivão da chancelaria pelo evangélico Filipe de Hesse.

Cerca de 1548, depois da guerra mal sucedida para os protestantes, dirigiu-seHeliodorus Eobanus Hessus para a Holanda, onde o pai tinha estabelecido relações amigáveis com a família Schetz. Em seguida Heliodorus Eobanus Hessusdesaparece sem deixar vestígios.

Em 1548 Heliodorus Eobanus Hessus (o primeiro), católico, deixa sua pátriapara evitar as perseguições dos luteranos, e se refugia em Genova, de onde sedirige a Portugal em uma nave dos irmãos Adorno, e de lá vem ao Brasil.Cerca de 1548 Heliodorus Eobanus Hessus (o primeiro) fixa sua residência emBertioga.

Cerca de 1548 nasce Heliadoros Eobanous ou Eleodoro Eóbanos (o segundo donome), provavelmente em Santos.

Em janeiro de 1549 Hans Staden, alemão, naufraga pela segunda vez, agora nacosta de Itanhaém (a primeira foi na baía de Superaguí em Paranaguá), sendoacolhido pelos Tupiniquins e conduzido a São Vicente onde é entregue a seuconterrâneo Heliodorus Eobanus Hessus (o primeiro) que na época era feitor doEngenho (de açúcar) S.João do genovês Giuseppe Adorno, engenho este cons- [p. 104, 105]

escrivão da Fazenda, Alfândega e Ouvidoria, de 1554 em diante.Faleceu depois de 1611, segundo os autores.II- VICENTE PIRES, n. por 1518 ou pouco antes, C. por 1538 c. ... GONÇALVESFIGUEIRA (?) n. em Portugal por 1523 ou antes. Pais de, ao menos:III- ... PIRES, n. em Portugal por 1539, veio com seus pais e avós para S. Vicente, em 1552, e casou por 1553 com ANTÔNIO PINTO, nascido (creio)antes de 1520, mandado por Martim Afonso de Sousa para S. Vicente, em1540, tendo servido em Santos o cargo de tabelião nos anos de 1552,155..., 1560 etc. (RIHGSP, XLIV, 241, 245, 222/227 etc.). Segundo os autores pereceu num naufrágio, em viagem para Portugal. Ignora-se a data defalecimento da mulher. Pais de, ao menos:1 (IV)- VITÓRIA PINTO, n. cerca de 1554, C. por 1569 c. ANTÔNIO DESIQUEIRA MENDONÇA.2 (IV)- ANTÔNIO PINTO, juiz ordinário em 1609, C.c. LUCIANA TINOCO.Segue.IV- ANTÔNIO PINTO, n. por 1558, residiu na vila de S. Paulo. Na Câmara, como nome de Antônio Figueira, o moço (ACCSP, I, 356) foi nomeado almotacel, em 1588 (em dúvida se teria parente desse nome em S. Paulo ou se oapelido procedia do próprio pai) mas assinava somente Antônio Pinto (Id,337).

Esteve nos principais ajuntamentos da Câmara (id., 338, 448, 479 etc.); na sessão de 20 de setembro de 1592, com a maioria dos moradores, votoucontra a provisão do Cap. Mor Jorge Correia, de transferir aos jesuítas a administração das aldeias indígenas (id., 446/448). Em 1609, elegeu-se juiz ordinário do pelouro (ACCSP, II, 231-251; fac-símile da assinatura à p. 229).

Casou por 1590 ou antes c. LUCIANA TINOCO (ou ANTÔNIA TINOCO, segundo Pedro Taques (II, 73) fª de Francisco Rodrigues Tinoco, povoadorde S. Vicente, e de s/m. ... (Vieira?).Antônio Pinto (descrito por Américo de Moura) seria o mesmo, casadosegunda vez, por 1606, com Marina de Chaves, falecida abintestada, em1617. No inventário, arrolaram-se um sítio com casas de telha, em Iraru,duas sesmarias, uma concedida por Martim Afonso de Sousa, em Cubatão,e a outra pelo Cap. Mor Gaspar Conqueiro em ... queriby, e cerca de vinteadministrados do gentio (Inv. e Test., V, 235). [p. 185, 27 do pdf]

Teve desse segundo matrimônio quatro filhos, nascidos entre os anos de1607 e 1616: FRANCISCO, SEBASTIANA, SEBASTIÃO e MARIA.CSeguindo Pedro Taques, Silva Leme e outros
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1ºI- FRANCISCO RODRIGUES TINOCO, n. em Portugal por 1530 ou pouco depoisirmão de Gonçalo Rodrigues Tinoco, moradores em S. Vicente em 1554,segundo uma escritura do Cartório da Provedoria da Fazenda Real (1º livrode registro de sesmarias, título 1554) conforme escreveu Pedro Taques(NPHG, II, 73).Poderiam ser da família de Antônio Tinoco, n. por 1500, contador e provedor da Fazenda Real, em S. Vicente, nos anos de 1546 a 1550 (mencionado por Américo de Moura. Teria casado com ... VIEIRA (?) (v. R.ASBRAP, n. 8, p. 182/185). Pais de, ao menos:

II- LUCIANA (ou ANTÔNIA) TINOCO, n. por 1575 ou antes, C. antes de 1590(?) c. ANTÔNIO PINTO (ou FIGUEIRA), n. por 1558, fº de Antônio Pinto e des/m. ... Pires. Pais de, ao menos:

III- ANTÔNIO GONÇALVES FIGUEIRA, n. por 1590, C. por 1616 c. INÊS LAMIM,n. por 1600 e falecida viúva em Santos, a 10 de maio de 1668 (NPHG, II,73); c. geração (S.L., 8º, 408).DA identificar, referidos por Américo de Moura1- DIOGO VIEIRA TINOCO, n. por 1575 (?), oficial da Câmara de S. Vicenteem 1609 e 1624 (RGCSP, I, 173 e 337) [p. 186]

2- SIMÃO TINOCO, n. por 1578 (?), oficial da mesma câmara em 1622 (Id.,370).3- PEDRO VIEIRA TINOCO, n. por 1580 (?), juiz ordinário em S. Vicente em1624 (Id., 426)EOutros não identificadosI- MARIA TINOCO, n. por 1595, C.c. ANDRÉ MACIEL, n. por 1580, viúvo dePaula Gomes, falecida em 1614 (S.L., 8º, 263). Faleceu André Maciel,com testamento, em 1648, na vila de Mogi; nomeou testamenteira sua mulher e dispôs sepultura no Convento de Nossa Senhora do Carmo dessa vila. Tiveram sete filhos: João, Bartolomeu, Catarina, Maria, Ana Maria,Mariana e Isabel (testamento por informação do Dr. Marcelo M. A. Bogaciovas, em pesquisa no DAESP).

II- CATARINA TINOCO, n. (creio) cerca de 1615, C. por 1630 c. ANTÔNIOARENSO, n. por 1608 (irmão de Domingos Arenso Botelho, juiz ordinárioem Taubaté, em 1663) fº de João Dias Arenso, n. por 1580 (irmão de Antônio Dias Arenso, juiz ordinário em Mogi, em 1627) e de s/m. Isabel Botelho (R. ASBRAP, n. 10, p. 165). Seria Catarina Tinoco a filha mais velhados mencionados André Maciel e s/m. Maria Tinoco.Faleceu Antônio Arenso em 1645, sendo inventariado em Mogi; entre osbens, declararam-se quinhentas braças de terras, com casas de taipa demão e telha, casa de taipa de pilão e telha, na vila, e dezoito administradosdo gentio. Foram herdeiros a viúva, Catarina Tinoco, e nove filhos em menoridade: Antônia, Leonor, Helena, Ana, João, Antônio, Domingos, Pedroe Francisco (elementos do inventário por informação do Dr. Marcelo, empesquisa no DAESP).Teriam nascido os nove filhos do casal entre os anos de 1630 e 1645 (nosprimeiros séculos, os europeus do Brasil costumavam ter geralmente numerosa descendência, como se vê dos documentos).Casou segunda vez, por 1647, c. DIOGO DE ONHATE BISCAINHO (v. 2º, 2-III) que seria neto de Diogo de Onhate, natural da Biscaia, e de s/m. MariaNunes.Entre os mencionados filhos do primeiro casamento: [p. 187, 29 do pdf]

1 (III)- ANTÔNIO GONÇALVES, nascido por 1640, falecido em Taubaté,em 1662, recém casado com MARIA GONÇALVES (creio dos Gil).Sua mãe Catarina Tinoco, citada, não quis herdar e por ela assinou seu genro João Machado (AHMFG).Teve do segundo matrimônio, ao menos:2 (III)- BEATRIZ DE ONHATE, n. por 1650, C. por 1668 c. o CAP. JOÃOMACHADO JÁCOME, bat. em S. Paulo a 28 de junho de 1643, fºde Domingos Machado Jacome e de s/m. Catarina de Barros. Faleceu em Guaratinguetá em 1732, sendo declarante do óbito seufilho Estêvão Machado (Inéditos de Silva Leme). O nome completo da mãe da falecida era Catarina Tinoco Maciel (pelo referido inventário de Antônio Gonçalves, em 1662, e pelo termo deóbito, em 1732, em relação aos dois lançamentos). O Cap. JoãoMachado Jacome havia falecido em Taubaté, em 1721, com testamento em que declarou ter sete filhos e quatro filhas; comgrande descendência (AHMFG). Uma das filhas chamava-seMARIA DE UNHATE MADUREIRA, C.c. MANUEL DE GÓIS DACOSTA.NOTA
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1ºI- BARTOLOMEU GONÇALVES, n. por 1550, provável açoriano, morador naCapitania de Espírito Santo, para onde teria vindo casado por volta de1575, transferindo-se cerca de trinta anos depois para a vila de S. Paulo.Em 1607, obteve da Câmara data de chãos para casas, atrás de Santo Antônio, entre os caminhos de Ibirapuera e Pinheiros (RGCSP, I, 138). Em1611, em suas pousadas do arrabalde, situadas “além da casa do bemaventurado Santo Antônio”, pousava Gaspar Vaz, vindo com o Juiz de Órfãos Pedro Taques, para a abertura do inventário de Francisca Cardoso, suamulher, falecida pouco antes de 13 de março desse ano (Inv. e Test., III,5). Eleito na governança, exerceu os cargos juiz ordinário em 1620, vereador em 1622 e vereador de barrete em 1623 (ACCSP, II, 421 e 479 e III [p. 188, 30 do pdf]

Heliodoro

Sá o nome de São Sebastião, em lembrança do patrono do Rei de Portugal sobcujo signo se erguia a nova cidade. Esta data representa, simbolicamente, a datamemorável da fundação do Rio de Janeiro, em sua primeira etapa de arraial fortificado.

No dia 13 de março de 1565 o capitão Estácio de Sá conseguiu vencer os índiose levar os franceses à rendição.

Nos fins de 1565, preparava-se em Lisboa uma armada para enviar ao Brasil.Em maio de 1566 deu-se à largada, sob o comando de Cristóvão de Barros.Em 24 de agosto de 1566 a frota de socorro chegou a Salvador, onde permaneceu alguns meses juntando mais dois navios e seis caravelas.

No outono de 1566 faziam-se os últimos preparativos para a partida ao Sul.Em novembro de 1566 a frota de socorro conseguiu sair de Salvador, tendo nocomando o próprio Governador Mem de Sá e conduzindo o Bispo do Brasil, D.Pedro Leitão.

Em Dezembro de 1566, Mem de Sá caiu doente na Capitania do Espírito Santo.No dia 18 de janeiro de 1567 a frota entrava no Rio de Janeiro, com grande regozijo dos moradores de São Sebastião. O sacrifício de Estácio de Sá e dos seushomens durara vinte e dois longos meses de muita guerra e muito trabalho.Mem de Sá resolvera atacar o inimigo nos seus redutos, a doença impediu-o dedirigir o combate, mas ordenou a conquista: da aldeia de Uruçumirim, situadoentre o Rio Carioca e os contrafortes do Morro da Glória.O ataque à aldeia foicomandado por Estácio de Sá e à Ilha por Cristóvão de Barros. A luta foi intensae durou vários dias, cabendo a vitória aos portugueses, mas no dia 20 de janeirode 1567 (dia de São Sebastião, padroeiro da cidade) foi ferido em combate, Estácio de Sá, o fundador da cidade do Rio de Janeiro, o que ocasionou a sua morte dois meses após o término da batalha.

Heliodorus Eobanus Hessus (o primeiro) ajudou os portugueses na longa campanha contra os franceses invasores em 1565 e em outros momentos. EleodoroEóbanos, o segundo, fixa residência no Rio de Janeiro.Pela falta do Livro II das Sesmarias concedidas no Rio de Janeiro, não se sabecom certeza o número de cartas assinadas por Mem de Sá, durante sua estada nacidade, até setembro de 1567. A partir daí sabe-se que foram concedidas quarenta Sesmarias até maio de 1568, quando regressou à Bahia de Todos os Santos. Opovoamento da terra seguiu em bom ritmo.Em 4 de março de 1568, Salvador Correa de Sá recebe o cargo de Capitão-mordas mãos de seu tio ou primo em segundo grau Mem de Sá. Mem de Sá partiupara o Espírito Santo de onde chegavam notícias de uma revolta dos aborígines. [p. 109]

O Governador também nomeou para outros cargos, confirmando nomeações jáfeitas na época de Estácio de Sá. Os quadros municipais da povoação, ainda quede maneira precária, estavam preenchidos.

Depois do estabelecimento definitivo da vila de São Sebastião do Rio de Janeirotemos que Salvador Corrêa de Sá, o velho, encarrega a Heliodorus EobanusHessus (o primeiro) de combater os Carijós e examinar a existência das minasanunciadas a Martim Afonso pelo naufrago de Cananéia, Diogo Peres.

Em 1567 (segundo alguns historiadores) Heliodorus Eobanus (o primeiro) foi oConquistador das terras dos Carijós (oriente do Paraná) e primeiro descobridordas minas de ouro de Iguape.

Em 11 de junho de 1568, na cidade de S.Sebastião do Rio de Janeiro, o EleodoroEobanos (o segundo), como escrivão da Fazenda d´ElRey, registra nos livros daFazenda às folhas 106 a 108, a carta de petição que fez o padre Manoel da Nóbrega a Mem de Sá, solicitando terras para o Colégio de Jesus do Rio de Janeiro.Em 13 de agosto de 1568, Heleodoro Eobanos (o segundo), como escrivão dafazenda, passa carta de sesmaria a Manuel de Brito.

Em 1569 Heleodoro Eobanos, (o segundo) era vereador no Rio de Janeiro.

Em 14 de janeiro de 1569, Heleodoro Eobanos (o segundo), como oficial daCâmara do Rio de Janeiro, participa da posse de Aires Fernandes como juiz deórfãos.

Em 8 de outubro de 1569, Heleodoro Eobanos (o segundo), como juiz ordinário,participa do ato de fiança de João da Fonseca para exercer o cargo de escrivão deórfãos.

Em 20 de maio de 1570, Heleodoro Eobanos (o segundo), como juiz ordináriona ausência de João de Oliveira, participa do ato de fiança de Domingos Alemãoe Baltasar Travassos.

Entre 1570 e 1584, rumando para o sul, o alemão Heliodorus Eobanus Hessus (oprimeiro) descobriu aluviões de ouro em Iguape, Paranaguá e Curitiba, no atualParaná.

Em 1572 Heleodoro Eobanos (o segundo) era Juiz Ordinário da Câmara no Riode Janeiro.

Em 25 de fevereiro de 1572, Heleodoro Eobanos (o segundo), como escrivão da [p.110]

Cerca de 1586 nasce um homônimo Heliodoro (ou Leador) Ebanos que se casaem 1616 com Leonor Martins e com ela tem pelo menos três filhos batizados naSé do Rio de Janeiro (Manoel em 22/05/1617; Alexandre em 31/09/1620; Amador em 07/12/1623).

Em 13 de junho de 1587 morre Heliodorus Eobanus Hessus (o primeiro).(Um documento de testemunha ocular da morte de Heliodorus Eobanus Hessus éo depoimento de seu cunhado Bartolomeu Fernandes, que foi ouvido a 17 dejunho de 1627, nos processos Anchietanos, onde "narrou uma expedição de dozemancebos, enviados por Salvador Corrêa de Sá à baía Formosa, em que tomouparte (o depoente). Teria dito o Padre Anchieta que ´Fossem com bom ânimo,porque haviam de fazer um feito honroso´. Inopinadamente atacados cinco delespor sete inimigos, que logo mataram a Heliodoro Ébanos, seu cunhado (do depoente)." O documento menciona que o depoente tinha 62 anos à época do depoimento)
Neste dia 13 de junho de 1587, dia de Santo Antonio, o Padre Anchieta pregando ao povo, na Aldeia de São Lourenço, distante 22 léguas de Cabo Frio, citaeste acontecimento com Heliodorus Eobanus Hessus.

Cerca de 1588, nasce em Viana do Castelo, Portugal, (ou natural do Rio de Janeiro?) Eleodoro Ébanos "Pereira" (o terceiro do nome), também conhecidocomo Ébano Pereira, neto do Conquistador Heliodorus Eobanus Hessus.Em 15 de agosto de 1603 a côrte de Valladolid nomeia Salvador Correa de Sá, ovelho, como administrador das minas de Paranaguá.Estimo que Heleodoro Eobanos (o segundo) deva ter falecido por volta de 1610.Entre 1614 e 1618, Eleodoro Ébanos "Pereira", (o terceiro), se casa com Mariade Souza (e Brito) Pereira, sua prima irmã, nascida cerca de 1592, natural deIrajá, Rio de Janeiro, filha de João de Souza Pereira, o "Botafogo" (natural dafreguesia de N.S. da Candelária, Rio de Janeiro, e proprietário da sesmaria quedeu o nome à praia de Botafogo no Rio de Janeiro) e de Maria da Luz EscorciaDrummond (natural da Ilha da Madeira, filha de Manoel da Luz EscorcioDrummond).João de Souza Pereira Botafogo era parente (irmão?) de D. Inês de Souza, esposa de Salvador Correa de Sá. [p. 112]





OII!

Registros mencionados

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  5 de maio de 1652, domingoID: 20944
Ordem de Salvador Correia a Capitão Eliodoro d´Ebano
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24 de maio de 1652, sexta-feiraID: 1308
Carta patente
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