Quando Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho nasceu em 1515, em Bertioga, São Paulo, Brasil, seu pai, Cacique Martim Afonso Tibiriçá, tinha 45 anos e sua mãe, Potyra, tinha 41 anos. Casou-se com Lopo Dias Machado em 1540, em São Paulo, São Paulo, Brasil. Eles eram pais de pelo menos 6 filhos e 6 filhas. Ela faleceu em 1569, em São Paulo, São Paulo, Brasil, aos 54 anos.Marriage1540São Paulo, São Paulo, BrazilChildren (12)Anna Isabel Dias MachadoFemale1540–1618Susana DiasFemale1552–1634Cap Mor Belchior Dias CarneiroMale1556–1634Isabel DiasFemale1556–1636Isaac Carneiro Dias MachadoMale1557–DeceasedCatarina DiasFemale1558–DeceasedAntonio Dias MachadoMale1559–DeceasedIsaac DiasMale1560–DeceasedGaspar DiasMale1560–DeceasedMaria Francisca DiasFemale1560–DeceasedAfonso DiasMale1561–DeceasedAndresa Dias MachadoFemale1563–1681irmãosBartira M´bicy - Isabel DiasFemale1493–1559Antonia Ussu RodriguesFemale1502–DeceasedPirijá TibiriçáMale1504–DeceasedAratá TibiriçáMale1505–DeceasedÍtalo TibiriçáMale1508–DeceasedArá TibiriçáMale1510–1555Toruí TibiriçáMale1514–DeceasedBeatriz Dias Teveriçá ou RamalhoFemale1515–1569Maria da Grã TerebêFemale1516–1585
Lopo Dias Machado veio para o Brasil na frota de Martim Affonso de Sousa. Após o casamento, passou a morar em São Paulo, "na praça da vila". Lopo obteve uma sesmaria de meia légua em quadra, nas cabeceiras do rio Guiandu, onde "fez suas roças e criava o seu gado, formando uma fazenda, que se estendeu com mais uma légua na Biacica, nas imediações da futura vila de Mogi das Cruzes. Em 1562, três dias após a morte de Tibiriçá, Lopo foi eleito almotacel da Câmara da vila de São Paulo. Em 21 de Fevereiro de 1564, prestou juramento como vereador. Muitas outras vezes serviu à governança de São Paulo, pois quase sempre era sorteado na abertura dos pelouros, como então se fazia a eleição.Em 1583, foi novamente eleito almotacel na vila de São Paulo.Em 1609, alegando ser muito velho, recusou-se a assumir a curadoria dos netos (filhos de Belchior).
O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.
Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?
Quantos ou quais eventos são necessários para uma História? Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.
Mary Del Priori, historiadora:
Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.
Lia Calabre, historiadora:
A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]
Quantos registros?
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.
Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.
Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.
Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.