"Sr. redator, tendo sido o seu jornal um dos que mais escrupulasamente trataram o bárbaro e covarde assasinato de meu filho, o tenenete Napoleão Brasil Garro, venho rogar-lhe o favor de dar publicidade a estas linhas.
Acho ainda estranhavel, sr. redator, que tendo sido o meu filho assassinado na casa da estrangeira Janette, esta nem sequer tenha sido chamada a prestar declarações pela polícia, que devia por todo o seu empenho elucidar completamente o caso.
Acho ainda estranhavel, sr redator, que o dr. A. Cardoso, sendo como é, advogado da seção jurídica do Lloyd Brasileiro, e tendo, portando, um nome a zelar, aceito o patrocinio de bandidos da pior espécie como os que friamente assassinaram o meu filho Napoleão.
Esse advogado, que defendeu o assassino Joaquim Teixeira, que matou meu filho no momento em que ele se achava seguro por David Alves Athayde e os dois individuos e o "garçom" da pensão, anda industriando as testemunhas, com o intuito de inocentar os culpados.
Insinuou Lyra Pereira para que dissesse ser inimiga de PAes e passou um telegrama ao sr. Fernando de Salles Victor, testemunha do crime, convidando-o para comparecer ao Lloyd, afim de se entenderem.
Sumário dos acusados de assassinar o tenente Garro Data: 02/02/1931 Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Diário de Noite/RJ 02/02/1931
Nós temos a pretensão que temos artistas, porque temos Portinari, porque temos Vila- Lobos, ou temos Beethoven. Então isso nos da aparência, o orgulho de que nós temos arte. Nós não temos arte porra nenhuma. Porque tanto Picasso quanto Beethoven pertencem a grupos muito pequenos. Bom, até que agora 1977) os instrumentos de massa estão permitindo que mais outras pessoas se comuniquem com isso. Mas é tudo um código complicado para que um popular chegue a entender isso. Na maior parte das vezes não chega. Ninguém chega a entender.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*