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Fernando Dutra Pinto, sequestrador da filha de Silvio Santos, é morto na cadeia
    10 de dezembro de 2001, segunda-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


GILMAR PENTEADODA REPORTAGEM LOCALQuase um ano depois da morte misteriosa de Fernando Dutra Pinto, sequestrador da filha do apresentador de TV Silvio Santos, Patrícia Abravanel, a polícia concluiu a investigação sem apontar responsáveis pelo crime.No item do inquérito da 5ª Delegacia Seccional de Polícia (zona leste de São Paulo) onde deveriam ser apontados os responsáveis, está escrito "indiciado a apurar".Dutra Pinto morreu em circunstâncias misteriosas no dia 2 de janeiro deste ano. Ele estava detido no CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém, na zona leste de São Paulo.Relatório da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos concluiu que o sequestrador morreu em decorrência de tortura sofrida na prisão, seguida de negligência médica. Laudo extra-oficial do patologista da Universidade de São Paulo Paulo Hilário Saldiva aponta que ele sofreu uma lesão no ombro direito, por onde entrou uma bactéria que provocou infecção generalizada.Segundo o relatório, essa lesão foi provocada por agressões praticadas por agentes penitenciários em 10 de dezembro de 2001. Nos dias seguintes, o sequestrador teria sofrido outras agressões e recebido banhos de água fria, sem atendimento médico adequado.Caso encerradoPara o delegado Ubiraci de Oliveira, porém, não há indícios nas investigações de que Dutra Pinto tenha morrido em decorrência das agressões. "Para nós, o caso está encerrado e não se chegou a nenhuma autoria", afirmou o delegado, que relatou o inquérito.A morte de Dutra Pinto prejudicou, por exemplo, a investigação sobre a tentativa controversa de captura do sequestrador em um flat de Barueri (Grande São Paulo) por três policiais civis, dias depois do final do sequestro de Patrícia. No tiroteio, dois policiais morreram e um ficou ferido.Dutra Pinto negava ter matado os policiais, que atuavam fora de sua área e foram ao flat sem comunicar o Centro de Operações Policiais. Parte do resgate do sequestro de Patrícia Abravanel foi apanhada sem a presença de testemunha. Dos R$ 500 mil pagos, R$ 464 mil foram recuperados."É uma notícia péssima. É mais um caso de morte de uma pessoa sob a responsabilidade do Estado que chega ao fim sem que alguém seja responsabilizado por isso", afirmou Fernando Sala, coordenador-executivo da Comissão Teotônio Vilela.A comissão fez uma apuração paralela do caso porque temia problemas na investigação oficial. "O resultado dessa investigação aumenta o sentimento de impunidade", afirmou Sala.O inquérito de sete volumes, que chegou ontem ao Ministério Público, relata depoimentos de médicos e enfermeiros que atenderam Dutra Pinto na véspera e no dia de sua morte. Presos e funcionários do CDP também foram ouvidos no inquérito.Enquanto os detentos dizem que o sequestrador foi espancado, os agentes afirmam que Dutra Pinto teve de ser "contido" ao tentar agredir o chefe do plantão, Mateus Messias da Silva.O promotor de Justiça Rodney Claide Bolsoni Elias da Silva, que atua no 1º Tribunal do Júri de São Paulo, vai analisar o resultado da investigação policial até a próxima semana.Segundo ele, é possível tomar quatro medidas: denunciar as pessoas citados no processo, pedir o arquivamento do caso ao juiz -que pode aceitar ou não-, pedir novas investigações à polícia ou repassar o caso para outra área do Ministério Público. O Tribunal do Júri analisa crimes apenas de homicídio doloso (com intenção de matar).






  


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