Aclamação de D. Pedro I como imperador constitucional do Brasil
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Este grupo preparou outra ação política importante, a da Aclamação de D. Pedro I, a 12 de outubro de 1822, como imperador constitucional do Brasil.
Estipulava-se uma cláusula do juramento prévio que o novo imperador deveria prestar à Constituição, a ser redigida por uma Assembleia Constituinte.
A essa cláusula, José Bonifácio se opôs terminantemente, e foi ela a razão de seu rompimento com o grupo de Gonçalves Ledo.
Mas, depois que D. Pedro dissolveu a Constituinte, passou a exibir uma concubina, criou tribunais de exceção, fez morrer patriotas na forca, exilou e manteve José Bonifácio no exílio durante seis anos e, mais do que tudo para os "democratas", outorgou uma Constituição que não cumpriu. Ledo não figurou entre os liberais que se opuseram ao imperador.
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Morte segundo filho Data: Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial