Esta convenção pôs termo aos motins que se deram na cidade, por terem os jesuítas publicado o breve de 22 de abril de 1639, de Urbano VIII, inovando as bulas de 1537(28 de maio e 2 de junho) em favor da liberdade dos índios. O colégio foi atacado e invadido pelos partidários da escravidão, conseguindo a custo Salvador Correia de Sá, então governador, conter os agressores e salvar avida dos jesuítas. Foram estes forçados, assim, a concordar na suspensão das ordens da Cúria romana. Em Santos e em São Paulo produziram se iguais desordens com a publicação do breve. A 31 de julho foram os jesuítas expulsos de São Paulo. [p. 367]
O monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo descreve este fato em seu livro "História de Santa Ana de Parnaíba":
"Repercutiu em Parnaíba, o breve libertador dos nativos, a dita bula do papa Urbano VIII (22 de abril de 1639). Atribuíram aos jesuítas a consecução da referida bula e queria expulsá-los de São Paulo. Na reunião das Câmaras, em São Vicente (24 e 25 de junho de 1640), Baltazar Fernandes representou Parnaíba". Na mesma obra o monsenhor Paulo Florêncio lembra que:
"Baltazar Fernandes foi procurador geral de Parnaíba. Compareceu em São Paulo (6 de agosto de 1641), na reunião coletiva para eleição do representante na visita a D. João IV, em Lisboa".
Registra também, que a expedição de André Fernandes, da qual Baltazar Fernandes fazia parte, retorna a São Paulo, em dezembro de 1638 ou no início de 1639, após a destruição da Redução de Santa Tereza. O padre foi morto em janeiro de 1639. [Páginas 115 e 116]
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