Nasce em Lisboa João III "o Piedoso", organizador da colonização do Brasil
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Nascido em Lisboa, era filho do rei Manuel I de Portugal e de Maria de Aragão, Infanta de Espanha, filha dos Reis Católicos. Na câmara da Rainha, parturiente, Gil Vicente em trajes de vaqueiro representou a sua primeira peça, o Auto da Visitação ou Monólogo do Vaqueiro.19 ANOS (1521)
13 de dezembro - Falecimento de Manuel I, o Afortunado, Rei de Portugal quando o Brasil foi DescobertoTerça-feira, 13 de Dezembro de 1521
19 de dezembro - João III é coroado ReiSegunda-feira, 19 de Dezembro de 1521Coroação19 de dezembro de 1521
Carta régia de dom João III confirmando a doação da ilha de São João, feita por dom Manuel em favor de Fernão de Noronha, de quem a mesma ilha tomou o nomeSexta-feira, 3 de Março de 1522
Instrumento de escritura celebrada em Saragoça pela qual dom Carlos V, imperador da Alemanha e rei de Espanha, vendia a dom João III, rei de Portugal, mediante o pagamento de 350 mil ducados ouro [1]Segunda-feira, 22 de Abril de 1529
Carta patente do rei dom João III nomeando Martim Afonso de Sousa capitão-mor da nova armada que mandava ao Brasil e dando-lhe poderes extraordinários para fundar e reger uma colôniaQuinta-feira, 20 de Novembro de 15301530 — Carta patente do rei dom João III nomeando MartimAfonso de Sousa capitão-mor da nova armada que mandava ao Brasil edando-lhe poderes extraordinários para fundar e reger uma colônia, darterras de sesmaria e criar empregos de justiça.
1532 Carta do doutor Diogo de Gouveia a dom João III, mostrando as vantagens de serem dadas as terras do Brasil a vassalos que as quisessem povoar e defender aos da terra que não vendessem o paubrasil a ninguémTerça-feira, 1 de Março de 15321532 — Carta do doutor Diogo de Gouveia a dom João III,mostrando as vantagens de serem dadas as terras do Brasil a vassalos queas quisessem povoar e defender aos da terra que não vendessem o paubrasil a ninguém, “e não o vendendo, as naus não hão querer lá ir paravirem de vazio”.
Carta do rei dom João III, dirigida a Martim Afonso de Sousa, anunciando-lhe que dividira o Brasil em capitaniasQuarta-feira, 28 de Setembro de 15321532 — Carta do rei dom João III, dirigida a Martim Afonso deSousa, anunciando-lhe que dividira o Brasil em capitanias de 50 léguasde costa (cerca de 330 km), com o fim de promover a sua colonização,e que a ele doava, desde logo, uma repartição de cem léguas (cerca de660 km) de litoral, e a Pero Lopes de Sousa outra de 50 léguas (cercade 330 km) .
1534
Carta de doação da capitania de Pernambuco a Duarte Coelho pelo rei João III "o Piedoso"Sábado, 10 de Março de 1534
Carta de doação da capitania de São Tomé, depois chamada Paraíba do Sul, concedida por dom João III a Pero de Góis. Essa doação foi confirmada em 28 de janeiro de 1536Sábado, 10 de Março de 1534
31 de maio - Doação da Capitania de Porto Seguro á Pedro de Campos Tourinho por D. João IIIQuinta-feira, 31 de Maio de 1534
1535
Carta de foral, couto e homizio, e doação de minas, passada por dom João III em favor de João de Barros, Fernando Álvares de Andrade e Aires da Cunha, aos quais fora concedida a donataria do MaranhãoSegunda-feira, 11 de Março de 1535
1536
Carta de confirmação da capitania de São Tomé, concedida por dom João III a Pero de GóisTerça-feira, 28 de Janeiro de 15361536 — Carta de confirmação da capitania de São Tomé, concedidapor dom João III a Pero de Góis. Ver 10 de março de 1534, 29 defevereiro e 1o de março de 1536.
29 de fevereiro - Foral da capitania de São Tomé, concedida por dom João III a Pero de GóisSábado, 29 de Fevereiro de 1536
1 de março - Carta de couto passada por dom João III a Pero de Góis, para os que se homiziassem em sua capitania de São ToméDomingo, 1 de Março de 1536
1543
JAPÃO, 1543: ORIENTE ENCONTRA OCIDENTE [3]Quinta-feira, 23 de Setembro de 15431548
17 de dezembro - Instruções [2]
1549
Carta régia de dom João III, criando no Brasil um governo com jurisdição sobre todas as capitanias e mandando fundar uma fortaleza e uma povoação na Bahia de Todos os SantosSexta-feira, 7 de Janeiro de 15491549 — Carta régia de dom João III, criando no Brasil um governocom jurisdição sobre todas as capitanias e mandando fundar umafortaleza e uma povoação na Bahia de Todos os Santos, “para daíse dar favor e ajuda às outras povoações”. Tomé de Sousa, primeirogovernador-geral, partiu de Lisboa no dia 1o de fevereiro e chegou àBahia a 29 de março, fundando então a “cidade do Salvador”, depoisSão Salvador da Bahia, capital do Brasil até 1762.
1 de fevereiro - Os irmãos Diogo Jácome e Vicente Rodrigues partiram de Portugal rumo ao BrasilTerça-feira, 1 de Fevereiro de 1549(manoel da nobrega) Surpreendido com o convite do rei dom João III, embarcou na armada de Tomé de Sousa (1549).
1 de maio - Manoel da Nóbrega escreveu uma carta ao rei de Portugal pedindo que o reino enviasse para o Brasil órfãs, ou mesmo mulheres “que fossem erradas”. Pois “todas achariam maridos, por ser a terra larga e grossa”Domingo, 1 de Maio de 1549
1550
Carta de Pero Borges a dom João III, escrita em Porto SeguroTerça-feira, 7 de Fevereiro de 1550da qual se deduzem as principais disposições do regimento dadoao primeiro ouvidor. Aquele regimento perdeu-se
O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.
Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?
Quantos ou quais eventos são necessários para uma História? Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.
Mary Del Priori, historiadora:
Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.
Lia Calabre, historiadora:
A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]
Quantos registros?
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.
Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.
Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.
Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.