'Após 4 horas de casados, marido matou a esposa ainda vestida de noiva, durante a festa 0 28/09/1971 Wildcard SSL Certificates
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   28 de setembro de 1971, terça-feira
Após 4 horas de casados, marido matou a esposa ainda vestida de noiva, durante a festa
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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Madalena Klosterman tinha 31 anos quando foi assassinada 4 horas após se casar com José de Barros, o assassino. Ele era seu primeiro namorado.

Ela vinha de uma de imigrantes alemães que haviam chegado na região um século antes. Gente trabalhadora. Entraram mato adentro, dominaram a terra, geraram filhos e progrediram.

Haviam se passado duras gerações de sua família, em paz, cultivando a terra. No clã dos Klosterman, todos haviam morrido de causas naturais até então.

José de Barros, o noivo, marido e assassino, tinha fama de trabalhador. Após, se casarem, iriam morar com a sogra, com a qual tinha um ótimo relacionamento. Foi ele quem preparou tudo, comprou os móveis, mandou fazer o terno e se preocupou com a comida para o banquete. Ele mesmo mandou fazer mais pães, porque queria fazer um baile na noite do casamento.

Contratou até o gaiteiro Juvenal, que ia tocar a noite inteira sem cobrar nada. Tinha até um substituto.

A cerimônia na igreja ocorreu num sábado.Ninguém achou estranho José não querer foto de casamento, algo tradicional na época. Mas todos perceberam que ele estava muito quieto. Não comeu. Bebeu apenas um copo de cerveja.

Madalena fumou o primeiro cigarro da sua vida, afinal, o dia do seu casamento, tudo era permitido. Todos concordaram que aquele era o silêncio de um homem que acabara de se casar e havia suportado toda a pressão.

A festa de casamento corria normalmente. 4 horas haviam se passado desde a cerimonia na igreja. José havia acabado de cortar um pedaço de churrasco na mesa quando apunhalou Madalena.

A faca penetrou seu peito atingindo o coração. O vestido branco da noiva ficou vermelho tamanha a quantidade de sangue. Madalena faleceu na hora.

Motivação do crime

José foi preso e sempre demonstrou arrependimento. Ele disse ao seu pai: "Claro que tenho saudades da Lena, ela era tão boazinha, não sei por que fui fazer um serviço desses."

Porém a motivação do crime passou a ser um questionamento com mais de uma resposta. Em seu depoimento José assegurou que havia matado Madalena porque não era mais homem e tinha medo de enfrentar o casamento.

Porém, não dava mais detalhes sobre o depoimento. Ria e apenas dizia que se limitou a repetir o que o agente pedia para ele dizer.

O delegado Ricardo Ehike não acreditava que este teria sido o motivo do crime.

Louco sim Mas muito homem!

Após o casamento na igreja José havia comentado com um dos convidados: "Nossa felicidade vai durar pouco". E Madalena havia dito a sua mãe estar chateada, pois uma cartomante havia feito uma previsão que havia deixado José muito triste e que "Não deviam fazer uma coisa daquelas com José, ele tão simples e crente".

Madalena, que era uma moça simples e inexperiente, havia comentado com a mãe, Izineide e com a irmã Cibila, que José havia falado do seu problema de virilidade.

No sítio onde moravam os pais de José e seus nove irmãos, o depoimento caiu como uma bomba. Lindolfo, seu irmão mais novo fico indignado: "Meu irmão é muito homem sim senhor, isso é calúnia.

Sete irmãos de José são casados e todos tem vários filhos. José é um pouco nervoso, sim. Ele as vezes não conseguia dormir de noite, tinha que ficar andando pelo quarto, mas isso dele não ser homem, não é verdade!"

A cartomante

Na sexta-feira, um dia antes do casamento, José havia dito para a senhora Almira Ferreira, esposa do inspetor de quarteirão e madrinha de Madalena, que ele ia morrer, mas que sua noiva iria junto com ele.

Segundo o irmão Lindolfo, neste mesmo dia, José chegou em casa dizendo que tudo estava acabado, que para ele não importava mais nada.

"Mais tarde tarde ele me contou que tinha ido na Mariazinha e ela previu a sua morte para terça-feira passada. Coisa de curandeira, moço, ora se isso fosse acontecer. Eu acho que aquela mulher botou tudo na cabeça do José, ele que não matava uma galinha de dó." disse Lindolfo.

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O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros? Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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