'Inauguração da Capela do Divino Espirito Santo do Cerrado 0 24/06/1883 Wildcard SSL Certificates
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   24 de junho de 1883, domingo
Inauguração da Capela do Divino Espirito Santo do Cerrado
      Atualizado em 25/02/2025 04:39:52

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Em 1831 já haviam espetáculos, como "cavalhadas" e um circo, para a festa do Divino Espírito Santo [1].

Em 3 de abril de 1854, a Câmara Municipal, doou um terreno no bairro do cerrado, para que se erguesse a capela do Divino.

Patrício José Ribeiro foi o primeiro a tentar construir a capela, mas infelizmente depois de passar por dificuldades, teve que deixar o projeto de lado.

Depois foi a vez do português Antônio Fernandez Porto que era um fervoroso católico, assumir a continuidade da construção, assim andava de porta em porta levando a bandeira do divino e pedindo doações para que a construção continuasse.

A obra teve inicio em dezembro de 1877, quando Fernandez Porto retornando de uma viagem a Portugal, conseguiu a autorização de construção da Câmara Episcopal de São Paulo e no ano seguinte já estava pronta.

A provisão de benção não foi concedida, pois faltava a imagem do Divino, que foi trazido de Portugal por Antônio Fernandez em 1881.

Apenas em 24 de junho de 1883, houve a tão sonhada inauguração da Capela do Divino Espirito Santo do Cerrado, com a condução da Nossa Senhora Aparecida da matriz até a capela.

Cinco anos depois, com uma chave falsa, bandidos roubam a capela do Cerrado. Levaram o dinheiro do cofre e a imagem do Divino em 17 de junho de 1898.

[1] MEMÓRIA HISTÓRICA SOBRE SOROCABA (VI). ALUISIO DE ALMEIDA do IHGGS.



Largo do Divino*
Data: 01/01/1956
Créditos/Fonte: Marcos Antonio Oliveira
Miguel Gregorio de Oliveira e sua esposa Conceição. Década de 50 (colorida digitalmente) (ig) jardim são paulo(.272.


ID: 10565


Capela do Divino
Data: 01/01/1942
Créditos/Fonte: Eduardo Machado / Recordações sorocabanas
(ig)(.272.(jardim são paulo


ID: 2251


Largo do Divino
Data: 15/09/1975
Créditos/Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
(jardim são paulo((ig)((fusca)((va-1970)(.272.


ID: 623


Largo do Divino
Data: 17/07/1982
Créditos/Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
Jardim São Paulo((ig)


ID: 784



[28535] Sorocaba e a feira do Tropeirismo Por Marco André Briones, consultado em cidadeecultura.com
20/03/2023

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O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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